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A COMPOSIÇAO CORPORAL DE PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN

A COMPOSIÇAO CORPORAL DE PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN

Artioli, Thiago Olivetti ; Witsmiszyn, Eduardo ; Ferreira, Aleksandro Belo ; Pinto, Carla Franchi ;

Pôster:

Justificativa

A Síndrome de Down (SD) é a aneuploidia mais frequente na espécie humana.Crianças com SD possuem predisposição à obesidade, sendo avaliadas, como ascrianças típicas, através do índice de massa corpórea (IMC). Todavia é sabidoque o fenótipo destes indivíduos pode acarretar um viés no uso deste índice, oque pode comprometer a avaliação clínica e a elaboração de protocolos deatendimento para estes indivíduos.

Objetivo(s)

O presente estudo propõe a aferição da composição corporal em indivíduosatendidos no ambulatório multidisciplinar de orientação à síndrome de Down daSanta Casa de São Paulo (AMOR/SDSC) com o uso da técnica DXA, padrão ouroatual, para a comparação de seus valores com os encontrados em indivíduosnão-portadores de SD.

Método(s)

Foram coletados dados de pacientes de maneira aleatória, atendidos noAMOR/SDSC, seus valores de IMC, e realização da aferição da composição corporalcom a técnica DXA em máquina Lunar Prodigy Advance, com valores comparados àsreferências da literatura e analisados sob o teste de qui quadrado deproporções.

Resultado(s)

Foram analisados 45 indivíduos, com prevalência de 58% do sexo feminino,idade média de 11 anos e 35,5% de obesidade pelo Z-score do IMC. Destapopulação 75,5% apresentaram valores percentuais de gordura corporal acima dareferência, sendo que do subgrupo dos indivíduos com SD eutróficos pelo IMC57,1% apresentaram DXA alterado.

Conclusão(ões)

O IMC nos pacientes com SD apresenta correspondência com a composiçãocorporal apenas nos indivíduos classificados como sobrepeso ou obeso peloZ-score do IMC. Crianças com SD com IMC considerados sem alteração nãoapresentam correspondência estatística com o DXA, pois parcela significativadelas possuem porcentagem de gordura acima do esperado. Os dados permitemconcluir que o IMC não é um instrumento adequado para inferir a composiçãocorporal nas crianças com SD. Este estudo propõe que os protocolos deatendimento baseados nesse índice devam ser rediscutidos e novas propostas paraavaliação metabólica nessa população são necessárias, especialmente naquelesconsiderados adequados no Z-score do IMC.

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Justificativa

A Síndrome de Down (SD) é a aneuploidia mais frequente na espécie humana.Crianças com SD possuem predisposição à obesidade, sendo avaliadas, como ascrianças típicas, através do índice de massa corpórea (IMC). Todavia é sabidoque o fenótipo destes indivíduos pode acarretar um viés no uso deste índice, oque pode comprometer a avaliação clínica e a elaboração de protocolos deatendimento para estes indivíduos.

Objetivo(s)

O presente estudo propõe a aferição da composição corporal em indivíduosatendidos no ambulatório multidisciplinar de orientação à síndrome de Down daSanta Casa de São Paulo (AMOR/SDSC) com o uso da técnica DXA, padrão ouroatual, para a comparação de seus valores com os encontrados em indivíduosnão-portadores de SD.

Método(s)

Foram coletados dados de pacientes de maneira aleatória, atendidos noAMOR/SDSC, seus valores de IMC, e realização da aferição da composição corporalcom a técnica DXA em máquina Lunar Prodigy Advance, com valores comparados àsreferências da literatura e analisados sob o teste de qui quadrado deproporções.

Resultado(s)

Foram analisados 45 indivíduos, com prevalência de 58% do sexo feminino,idade média de 11 anos e 35,5% de obesidade pelo Z-score do IMC. Destapopulação 75,5% apresentaram valores percentuais de gordura corporal acima dareferência, sendo que do subgrupo dos indivíduos com SD eutróficos pelo IMC57,1% apresentaram DXA alterado.

Conclusão(ões)

O IMC nos pacientes com SD apresenta correspondência com a composiçãocorporal apenas nos indivíduos classificados como sobrepeso ou obeso peloZ-score do IMC. Crianças com SD com IMC considerados sem alteração nãoapresentam correspondência estatística com o DXA, pois parcela significativadelas possuem porcentagem de gordura acima do esperado. Os dados permitemconcluir que o IMC não é um instrumento adequado para inferir a composiçãocorporal nas crianças com SD. Este estudo propõe que os protocolos deatendimento baseados nesse índice devam ser rediscutidos e novas propostas paraavaliação metabólica nessa população são necessárias, especialmente naquelesconsiderados adequados no Z-score do IMC.

Palavras-chave: -,

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DOI: 10.5151/cissi2019-08

Referências bibliográficas
  • [1] -
Como citar:

Artioli, Thiago Olivetti; Witsmiszyn, Eduardo; Ferreira, Aleksandro Belo; Pinto, Carla Franchi; "A COMPOSIÇAO CORPORAL DE PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN ", p. 15-16 . In: Anais do 3º Congresso Internacional Sabará de Saúde Infantil. São Paulo: Blucher, 2020.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/cissi2019-08

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