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Tornar um ambiente acessível vai além de possibilitar o livre deslocamento e equidade em respeito aos acessos. Engloba questões muitas vezes subjugadas e tidas como secundárias, dentre elas, a orientabilidade, compreensão e/ou legibilidade espacial. Este artigo apresenta os estudos desenvolvidos para a iniciativa de extensão “Projeto participativo de sinalização para a reitoria da UFPB: agregando acessibilidade ao ambiente construído, ano 2”, enfatizando uma das suas vertentes projetuais aplicadas: o uso da cor como ferramenta identitária para sinalização. O objetivo da pesquisa entende-se por desenvolver um projeto de sinalização acessível que integrasse diferentes modelos e tipologias de informação. Assim, possibilitando variabilidade em arranjos funcionais para melhora da orientabilidade no interior da reitoria da Universidade Federal da Paraíba. A abordagem técnico-metodológica é fundamentada pela discussão trazida por conceitos como: desenho universal, percepção espacial e orientabilidade autônoma. Há também a uma forte relação com o planejamento estratégico através de lógicas da decomposição ambiental inerentes ao wayfinding. Neste cenário, os processos de compartimentação funcional e discussão sobre graus de interação pelas atividades e proximidade física serviram para sua setorização de modo otimizado. Deste modo, os elementos de sinalização desenvolvidos puderam ser condensados, gerando um produto mais coerente e integrado nas suas variações – por existir informações táteis e visuais dispersas nos planos verticais e horizontais. Uma das soluções desenvolvidas em consequência aos estudos é a definição e adoção do conceito imagético utilizado, caracterizado pelo uso de uma escala cromática determinante para a identidade visual do projeto, também vinculada aos outros modelos propostos.