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Caracterizada por uma atividade de origem mais artesanal, o trabalho em açougues públicos comumente envolve esforço braçal para a manipulação e transporte de carnes, onde a manipulação na desossa e nos cortes torna-o um trabalho exaustivo. Para que possa atender para às normas de vigilância sanitária, bem como aos diversos tipos de usuários que normalmente frequentam o local, açougues públicos demandam aspectos como amplitude do espaço, circulação adequada, açougueiros trajados conforme as regras de saúde pública, a obrigatoriedade de as carnes estarem refrigeradas até a hora do ato da compra, tal qual especificações para todos os equipamentos os quais entrarão em contato com a carne. Dentro deste contexto, a corrente pesquisa repousou o foco na análise ergonômica do único açougue público de uma cidade do interior do nordeste brasileiro. Para a condução da investigação, guiamo-nos pela Metodologia para Projetos de Construção Centrados no Usuário, proposta por Attaianese e Duca (2012), através da qual foram apresentados o Briefing de Design, Perfis de Usuários e Grupos de Ajuste, Análise da Tarefa e Adaptação às Necessidades dos Usuários. A investigação revelou diversas inadequações de caráter consideravelmente relevante e, a partir de então, foi possível estabelecer uma série de recomendações ergonômicas para adequação do espaço.