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Hoje a ANEEL enfrenta sérios problemas para conseguir suprir a demanda de energia de norte a sul do país, chegando quase a colapso nos horários de pico.Sabendo que o consumo de energia do Brasil se configura da seguinte forma: consumo industrial 44%, residência 25%, comercial 16% e outros15% (PROCEL, 2003), percebe-se a necessidade da tomada de ações para fazer com que os setores industrial e residencial reduzam seus gastos por serem os consecutivos maiores consumidores.Grande parte dos gastos desses setores estão anexados ao uso de climatizadores artificiais para promover a convecção interna e consequentemente o conforto, sabendo que, para Fisbhen (2009) “A convecção se constitui de movimentos de massas fluidas, trocando de posição”. Então esse conforto poderia ser alcançado com uso de métodos naturais e construtivos para proporcionar essas trocas de massas sem o uso de equipamentos, o que já pouparia uma parcela considerável de energia nesses setores.Seguindo os desajustes apontados (elevado consumo energético e falta de conforto térmico na maioria das residências brasileiras), esse trabalho tem como primeira estância a realização de um estudo quantitativo e qualitativo da viabilidade das construções de pés direito mais altos (maior que o padrão de 2,80 m), para constatar os resultados da eficiência energética alcançada.Assim, tendo como objetivo geral de avaliar o conforto térmico em ambiente residencial em função da altura do pé direito e técnicas de conforto térmico em regiões com clima quente.