Outubro 2020 vol. 6 num. 4 - XXII Jornada Cone Sul de Reumatologia
Resumo - Open Access.
Adesão de pacientes com espondilite anquilosante na realização de exercícios domiciliares telemonitorados
Adesão de pacientes com espondilite anquilosante na realização de exercícios domiciliares telemonitorados
Sadoyama, BM ; Teixeira, MP ; Lima, VCG ; Rodrigues, VMG ; Santos, AP ; Passos, AE ; Mazziero, AC ; Lara, BM ; Moreira, ECH ; Silva, DW ; Cardoso, JR ; Facci, LM ;
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Espondilite Anquilosante (EA), doença reumática inflamatória e crônica, pode levar à rigidez e anquilose da coluna vertebral. A falta de adesão ao tratamento pode complicar o quadro, considerando o distanciamento social imposto pela pandemia do COVID-19, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) permitiu modalidades de telemonitoramento. Independente da terapêutica, estratégias estimulantes são necessárias para garantir a adesão. OBJETIVOS: Investigar a adesão na realização de exercícios domiciliares por telemonitoramento em pacientes com EA. METODOLOGIA: Pacientes com o diagnóstico de EA foram convidados a participar do estudo. Após a inclusão e ao final de cada um dos três meses de acompanhamento, os pacientes foram avaliados via telefone investigando a adesão aos exercícios, assim como as suas barreiras e motivações. Todos receberam exercícios por vídeos, sendo orientados a os executar em horário e local de preferência, frequência inicial mínima semanal de duas vezes e progredindo se possível. Mensalmente novos programas de exercícios foram enviados, havendo semanalmente incentivos e adaptações individuais. RESULTADOS: Três mulheres e três homens, com idade de 18 a 69 anos e tempo de diagnóstico de EA de 4 a 30 anos, foram incluídos. Todos os pacientes executaram os exercícios pelo período de três meses, totalizando 14 semanas. Entre a primeira e a quarta avaliações, a frequência média de execução de exercícios diária aumentou de 34,2 a 42,0 minutos, de 3,7 para 4,3 vezes por semana e o tempo total de dedicação semanal de 152,5 para 178,7 minutos. Dois pacientes reduziram a dedicação entre a 3ª. e a 4ª. avaliações por dor em tornozelo, no entanto três outros adicionaram a caminhada a rotina de exercícios semanais. As principais motivações relatadas para a execução dos exercícios foram a expectativa de melhora e a prevenção de piora. Quanto as barreiras, três pacientes mencionaram a dor, apenas um referiu falta de tempo e um paciente negou barreiras. Para três pacientes a pandemia influenciou negativamente no seu quadro, especialmente pelo estresse causado. Outros três avaliaram negativamente a necessidade de realizar exercícios sem supervisão ao início do acompanhamento, porém ao longo do tempo ficaram satisfeitos com a incorporação do novo hábito. CONCLUSÃO: Houve adesão aos exercícios via telemonitoramento, com aumento da dedicação durante o acompanhamento, gerando incorporação de novo hábito de autocuidado.
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Espondilite Anquilosante (EA), doença reumática inflamatória e crônica, pode levar à rigidez e anquilose da coluna vertebral. A falta de adesão ao tratamento pode complicar o quadro, considerando o distanciamento social imposto pela pandemia do COVID-19, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) permitiu modalidades de telemonitoramento. Independente da terapêutica, estratégias estimulantes são necessárias para garantir a adesão. OBJETIVOS: Investigar a adesão na realização de exercícios domiciliares por telemonitoramento em pacientes com EA. METODOLOGIA: Pacientes com o diagnóstico de EA foram convidados a participar do estudo. Após a inclusão e ao final de cada um dos três meses de acompanhamento, os pacientes foram avaliados via telefone investigando a adesão aos exercícios, assim como as suas barreiras e motivações. Todos receberam exercícios por vídeos, sendo orientados a os executar em horário e local de preferência, frequência inicial mínima semanal de duas vezes e progredindo se possível. Mensalmente novos programas de exercícios foram enviados, havendo semanalmente incentivos e adaptações individuais. RESULTADOS: Três mulheres e três homens, com idade de 18 a 69 anos e tempo de diagnóstico de EA de 4 a 30 anos, foram incluídos. Todos os pacientes executaram os exercícios pelo período de três meses, totalizando 14 semanas. Entre a primeira e a quarta avaliações, a frequência média de execução de exercícios diária aumentou de 34,2 a 42,0 minutos, de 3,7 para 4,3 vezes por semana e o tempo total de dedicação semanal de 152,5 para 178,7 minutos. Dois pacientes reduziram a dedicação entre a 3ª. e a 4ª. avaliações por dor em tornozelo, no entanto três outros adicionaram a caminhada a rotina de exercícios semanais. As principais motivações relatadas para a execução dos exercícios foram a expectativa de melhora e a prevenção de piora. Quanto as barreiras, três pacientes mencionaram a dor, apenas um referiu falta de tempo e um paciente negou barreiras. Para três pacientes a pandemia influenciou negativamente no seu quadro, especialmente pelo estresse causado. Outros três avaliaram negativamente a necessidade de realizar exercícios sem supervisão ao início do acompanhamento, porém ao longo do tempo ficaram satisfeitos com a incorporação do novo hábito. CONCLUSÃO: Houve adesão aos exercícios via telemonitoramento, com aumento da dedicação durante o acompanhamento, gerando incorporação de novo hábito de autocuidado.
Palavras-chave: espondiloartropatias; reabilitação; terapia por exercícios,
Palavras-chave: espondiloartropatias; reabilitação; terapia por exercícios,
DOI: 10.5151/xxiijcsr2020-PO6
Referências bibliográficas
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Como citar:
Sadoyama, BM; Teixeira, MP; Lima, VCG; Rodrigues, VMG; Santos, AP; Passos, AE; Mazziero, AC; Lara, BM; Moreira, ECH; Silva, DW; Cardoso, JR; Facci, LM; "Adesão de pacientes com espondilite anquilosante na realização de exercícios domiciliares telemonitorados", p. 7 . In: Anais da XXII Jornada Cone Sul de Reumatologia.
São Paulo: Blucher,
2020.
ISSN 2357-7282,
DOI 10.5151/xxiijcsr2020-PO6
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