Dezembro 2020 vol. 6 num. 4 - 5º Congresso Internacional Sabará de Saúde Infantil
Pôster - Open Access.
ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS EM CRIANÇAS COM COVID-19
ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS EM CRIANÇAS COM COVID-19
Vilela, Thiago de Souza ; Loggetto, Sandra Regina ; Angel, Andrea ; Grizante-Lopes, Priscila ; Beatrice, Júlia Maimone ; Emerenciano, Janahyna ; Pellegrini Braga, Josefina Aparecida ;
Pôster:
Justificativa
Estudos avaliandoalterações hematológicas em crianças hospitalizadas com COVID-19 são escassos eheterogêneos, não sendo evidentes quais as mais comuns.
Objetivo(s)
Avaliar o hemograma do pacientede zero a 10 anos com COVID-19, relacionando com a gravidade clínica.
Método(s)
Estudo de coorteretrospectivo (15/03 a 15/09/2020) com dados do hemograma e PCR do prontuário àadmissão hospitalar em um hospital privado (CAAE 31410920.0.0000.5567) e umhospital universitário (CAAE 31410920.0.3001.5505). Avaliamos as razões entreas células do leucograma e plaquetas [plaquetas/linfócitos (PLR),neutrófilos/linfócitos (NLR), neutrófilos/monócitos (NMR),linfócitos/neutrófilos (LNR), linfócitos/monócitos (LMR), monócitos/neutrófilos(MNR) e monócitos/linfócitos (MLR)] em busca de critérios de gravidade.
Resultado(s)
Foram 93 pacientes,mediana de 19 meses, 60,2% meninos. Observou-se atipia linfocitária (51,6%),eosinopenia (49,5%), monocitose>1.000/mm3 (43%), linfopenia (29%),neutrofilia (24,7%), leucopenia (18,3%), anemia (15,1%) eplaquetopenia<150.000/mm3 em 15,1% dos pacientes. Critérios de gravidadeclínica foram suporte respiratório (n=8), sepse (n=11) e SIM-P (n=5). Umpaciente evoluiu a óbito. Não houve associação entre idade, sexo, doença debase, PCR e valores do hemograma com a gravidade clínica do paciente. Atipialinfocitária, neutrofilia, linfopenia, monocitose e plaquetopenia foi maior nogrupo de pacientes graves, porém sem significância. As razões foram PLR112,8±93,6, NLR 2,10±2,27, NMR 6,32±8,52, LNR 1,34±1,60, LMR 4,07±2,67, MNR0,33±0,30 e MLR 0,37±0,30. Apenas PLR apresentou associação significante com agravidade clínica (p=0,031), porém a regressão logística múltipla com os demaisparâmetros não demonstrou significância estatística.
Conclusão(ões)
Neste estudo não foiobservada relação entre as alterações do hemograma e sinais de gravidade dascrianças internadas com COVID-19.
Pôster:
Justificativa
Estudos avaliandoalterações hematológicas em crianças hospitalizadas com COVID-19 são escassos eheterogêneos, não sendo evidentes quais as mais comuns.
Objetivo(s)
Avaliar o hemograma do pacientede zero a 10 anos com COVID-19, relacionando com a gravidade clínica.
Método(s)
Estudo de coorteretrospectivo (15/03 a 15/09/2020) com dados do hemograma e PCR do prontuário àadmissão hospitalar em um hospital privado (CAAE 31410920.0.0000.5567) e umhospital universitário (CAAE 31410920.0.3001.5505). Avaliamos as razões entreas células do leucograma e plaquetas [plaquetas/linfócitos (PLR),neutrófilos/linfócitos (NLR), neutrófilos/monócitos (NMR),linfócitos/neutrófilos (LNR), linfócitos/monócitos (LMR), monócitos/neutrófilos(MNR) e monócitos/linfócitos (MLR)] em busca de critérios de gravidade.
Resultado(s)
Foram 93 pacientes,mediana de 19 meses, 60,2% meninos. Observou-se atipia linfocitária (51,6%),eosinopenia (49,5%), monocitose>1.000/mm3 (43%), linfopenia (29%),neutrofilia (24,7%), leucopenia (18,3%), anemia (15,1%) eplaquetopenia<150.000/mm3 em 15,1% dos pacientes. Critérios de gravidadeclínica foram suporte respiratório (n=8), sepse (n=11) e SIM-P (n=5). Umpaciente evoluiu a óbito. Não houve associação entre idade, sexo, doença debase, PCR e valores do hemograma com a gravidade clínica do paciente. Atipialinfocitária, neutrofilia, linfopenia, monocitose e plaquetopenia foi maior nogrupo de pacientes graves, porém sem significância. As razões foram PLR112,8±93,6, NLR 2,10±2,27, NMR 6,32±8,52, LNR 1,34±1,60, LMR 4,07±2,67, MNR0,33±0,30 e MLR 0,37±0,30. Apenas PLR apresentou associação significante com agravidade clínica (p=0,031), porém a regressão logística múltipla com os demaisparâmetros não demonstrou significância estatística.
Conclusão(ões)
Neste estudo não foiobservada relação entre as alterações do hemograma e sinais de gravidade dascrianças internadas com COVID-19.
Palavras-chave: -,
Palavras-chave: -,
DOI: 10.5151/sabara2020-43
Referências bibliográficas
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Como citar:
Vilela, Thiago de Souza ; Loggetto, Sandra Regina ; Angel, Andrea ; Grizante-Lopes, Priscila ; Beatrice, Júlia Maimone ; Emerenciano, Janahyna ; Pellegrini Braga, Josefina Aparecida ; "ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS EM CRIANÇAS COM COVID-19", p. 43 . In: Anais do 5º Congresso Internacional Sabará de Saúde Infantil.
São Paulo: Blucher,
2020.
ISSN 2357-7282,
DOI 10.5151/sabara2020-43
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