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O Transtorno do Espectro Autista (TEA) abrange uma série de condições que acarretam a habilidade de falar e interagir socialmente com outras pessoas. Grande parte das crianças com autismo enfrentam diversas dificuldades de adaptação ao meio social, devido à falta de estímulo e tratamento adequado para essas habilidades. O espaço construído pode contribuir para o desenvolvimento dessas habilidades por meio de equipamentos tais como, salas de estimulação sensorial, espaços voltados para terapias e fonoaudiologia, entre outros, os quais podem estimular características psicomotoras e sociais. Diante disso, este estudo teve como objetivo, analisar a partir de uma avaliação pós-ocupação, o espaço físico e funcional de uma instituição de apoio a criança autista na cidade de Blumenau. Deste modo, a finalidade foi o compreender aspectos funcionais, físicos e ergonômicos do espaço, e assim, gerar reflexões sobre como a arquitetura pode ser inclusiva, e ajudar no desenvolvimento de crianças com TEA. Os resultados demonstraram que em função do baixo orçamento, a Instituição tem dificuldades para atender a demanda de Blumenau e região, uma vez que o espaço físico possui quantidade de profissionais insuficiente para a realização dos atendimentos, considerando a demanda existente.