Setembro 2018 vol. 2 num. 1 - Symposium of Philosophical and Academic Advising
Artigo - Open Access.
AS DESORDENS SENSÍVEIS NA REVOLUÇÃO ESTÉTICA DE SCHILLER: UMA LEITURA DE RANCIÈRE
Maximiano, Lucas ;
Artigo:
O presente artigo tem por objetivo ressaltar a importância da estética, não tanto como o estudo dabeleza, da filosofia da arte ou uma teoria da arte, mas que desde o século XVIII é relevante como disciplinaautônoma de estudo da sensibilidade enquanto experiência, momento no qual se expande o conceito deestética para a inclusão do político, tornando-se assim fundamento para novas práticas artísticas e a construçãode novas formas de vida que percorrerá – como promessa –, toda a modernidade. O percurso de exame será aleitura que o filósofo francês Jacques Rancière faz da história das ideias estéticas e seus respectivos regimes,que estão articuladas sobre as noções de estética e política. Essa trama está formulada por meio da ideia dedominação na partilha do sensível dos fazeres, sejam eles artísticos ou não, que desde a República Platônicaseparava o olhar de um trabalhador diante do mundo do olhar do artista. Rancière separada em três os regimesestéticos da arte, na passagem histórica do regime mimético, para o terceiro regime, se encontra o objeto deanálise deste artigo. Rancière encontra na filosofia schilleriana a passagem do regime mimético para o estético,especificamente na dedução que Schiller faz do conceito de bela aparência a partir da suspensão dos conceitosde impulso sensível e formal, por meio do impulso lúdico, o que considerara Rancière ser a cena original deuma verdadeira revolução sensível.
Artigo:
Palavras-chave: Estética. Política. Schiller, Rancière, Partilha do Sensível. XXI V,
Palavras-chave:
DOI: 10.5151/sofia2017-15
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Como citar:
Maximiano, Lucas; "AS DESORDENS SENSÍVEIS NA REVOLUÇÃO ESTÉTICA DE SCHILLER: UMA LEITURA DE RANCIÈRE", p. 259-275 . In: .
São Paulo: Blucher,
2018.
ISSN 2358-6567,
DOI 10.5151/sofia2017-15
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