Outubro 2021 vol. 7 num. 2 - IV Congresso de Escolas Médicas
Trabalho Epidemiológico - Open Access.
AVALIAÇÃO DOS ÍNDICES DE NEGLIGÊNCIA MÉDICA EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA NO ESTADO DE GOIÁS
AVALIAÇÃO DOS ÍNDICES DE NEGLIGÊNCIA MÉDICA EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA NO ESTADO DE GOIÁS
Carvalho, Flávia de Melo ; França , Danielle Cristina Honorio ; Lino, Ana Laura Pereira ; Garcia , Lara Júlia Pereira ; Caldeira , Viviane Cristina ;
Trabalho Epidemiológico:
"INTRODUÇÃO: O Código de Ética Médica apresenta a negligência médica como erromédico, sendo essa definida como omissão da responsabilidade do médico, comoprofissional, perante seu paciente. Há estudos prévios comprovando que a áreade Ginecologia e Obstetrícia é a área de especialidade médica, no Estado deGoiás, mais acusada por negligência médica. OBJETIVO: O objetivo destetrabalho é evidenciar os índices de negligência médica na especialidade médicade ginecologia e obstetrícia, no estado de Goiás. MÉTODO: Este é um estudoobservacional, quantitativo e transversal, realizado utilizando as palavras-chaves: “negligência médica” e “ginecologia e obstetrícia” no site do Tribunalde Justiça do Estado de Goiás, considerando o período de 2014 a janeiro de2019. Os resultados foram tabulados no programa Microsoft Excel (2013) edepois passados para o programa BioEstat, versão 5.3. RESULTADOS: Observou-seque a negligência obstétrica possui mais casos que a ginecológica, cerca de70% dos casos de denúncias publicadas nessa especialidade no site do TJGO sãode obstetrícia. Levando em consideração esse dado, foi possível perceber que38,4% casos causaram morte fetal, 7,8% causaram aborto e 7,8% envolveramgravidez ectópica. Não houve casos que culminaram em morte materna. Quanto àscausas mais relevantes, 15% dos casos de negligência ocorreram por causa deerro de diagnóstico e 15% por erro cirúrgico. Além disso 15% dos casos geraramdanos ao recém-nascido, 7,6% causaram sofrimento fetal, 7,6% hemorragia gravepós-parto, 7,6% danos à parturiente, 7,6% parto prematuro, entre outros. Cercade 84% dos casos tiveram condenação e indenização, sendo que 29% dos casoscontavam com denúncias contra médicos, 41% municípios, 11% hospitais, entreoutros. Quanto à obstetrícia o maior período acometido por negligência foi osegundo trimestre (17%) e o parto (53%). É importante dizer que 23% dasmulheres vítimas de negligência obstétrica fizeram pré-natal, embora a maiorianão informou se fez (38%). Em relação à ginecologia, há casos onde houvecirurgia de laparotomia com histerectomia sem necessidade. CONCLUSÃO: Por fim,explicitou-se que a negligência médica, nas áreas de ginecologia eobstetrícia, é presente no estado de Goiás e que é necessária uma formaçãomédica mais voltada para humanização, onde se prioriza a responsabilidademédica, inclusive preconizando isso também em programas de residências médicase congressos voltados à essa especialidade."
Trabalho Epidemiológico:
_
Palavras-chave: _,
Palavras-chave: _,
DOI: 10.5151/cesmed2019-20
Referências bibliográficas
- [1] _
Como citar:
Carvalho, Flávia de Melo; França , Danielle Cristina Honorio; Lino, Ana Laura Pereira; Garcia , Lara Júlia Pereira; Caldeira , Viviane Cristina; "AVALIAÇÃO DOS ÍNDICES DE NEGLIGÊNCIA MÉDICA EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA NO ESTADO DE GOIÁS", p. 192-211 . In: Anais do V Congresso de Escolas Médicas.
São Paulo: Blucher,
2021.
ISSN 2357-7282,
DOI 10.5151/cesmed2019-20
últimos 30 dias | último ano | desde a publicação
downloads
visualizações
indexações