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Introdução Segundo a ASA, a definição de VMF difícil ocorre quando o anestesiologista não consegue proporcionar uma adequada ventilação com máscara facial por diversos fatores e o profissional precisa previamente estar preparado para lidar com essa situação. Portanto, este trabalho tem como objetivo avaliar os preditores de VMF difícil e a possível incidência a partir de uma amostra populacional. Métodos Estudo observacional, prospectivo, realizado em Hospitais do ABC Paulista. Critérios de inclusão foram pacientes que seriam submetidos a cirurgias eletivas sob anestesia geral com idade entre 18 a 65 anos, de ambos os sexos, IMC entre 18-40, ASA P1 e P2, os de exclusão foram cirurgias de emergência, gestantes, cirurgias envolvendo vias aéreas, obesos mórbidos, ASA P3-P6 e antecedente pessoal de via aérea difícil. Os dados foram dispostos em planilha e avaliados os preditores de VMF difícil através de análise estatística com o SPSS 17.0 for Windows. Fora aplicado o teste t de Student, teste de qui-quadrado e teste exato de Fisher, quando o caso. Resultados 79 pacientes avaliados. Média de 40,51 anos, com desvio-padrão de 11,91 anos. 64,6% pacientes do sexo feminino. A análise de acordo com a escala de Han evidenciou que 62,3% recebeu a VMF sem dificuldades, enquanto que 18,2% apresentou ventilação inadequada e/ou requereu dois profissionais para o fazer. Conclusão Diversos preditores da VMF difícil são descritos na literatura. Observa-se neste estudo que pacientes obesos, com barba, índices maiores de Mallampati e com circunferência cervical maior que 40cm apresentam risco maior de apresentarem dificuldade na VMF