Outubro 2021 vol. 7 num. 2 - IV Congresso de Escolas Médicas
Trabalho Epidemiológico - Open Access.
Causas de Baixa Estatura em Pacientes Atendidos no Ambulatório de Endocrinologia Pediátrica do Hospital das Clínicas-UFG
Causas de Baixa Estatura em Pacientes Atendidos no Ambulatório de Endocrinologia Pediátrica do Hospital das Clínicas-UFG
Ferreira , Victor Hugo Netto de Mello ; Mendonça , Natália Andrade ; Carvalho , Michelle Karen Cardoso ;
Trabalho Epidemiológico:
"INTRODUÇÃO: Baixa estatura constitui importante problema da saúde na infância,em especial nos países em desenvolvimento. É definida quando a criançaapresenta estatura abaixo do percentil 3 ou 2 desvios-padrão abaixo da médiapara mesma idade e sexo. O diagnóstico etiológico é importante nadiscriminação entre as variantes normais de baixa estatura (baixa estaturafamiliar (BEF) e retardo constitucional do crescimento e da puberdade(RCCP))daquelas indicativas de doença básica, sendo fundamental no estabelecimento dotratamento e do prognóstico. OBJETIVOS: delinear as principais causas de baixaestatura em crianças encaminhadas a serviço terciário. MÉTODOS: O presenteestudo tem delineamento transversal e avalia a prevalência das causas de baixaestatura nos pacientes atendidos no ambulatório de endocrinologia pediátricacom alteração do crescimento no Hospital das Clínicas (HC-UFG) entre 2016 e2018. Foram incluídos no estudo todos os pacientes encaminhados parainvestigação de baixa estatura, sendo excluídos aqueles com diagnóstico debaixa estatura não confirmado e aqueles sem retorno ambulatorial. As causasforam divididas em: BEF; RCCP; Retardo Constitucional do CrescimentoIntrauterino (RCIU); Baixa Estatura Idiopática (BEI); endocrinopatia;secundária a doença sistêmica; Displasia Esquelética (DE); Cromossomopatia.RESULTADOS: Foram avaliados 175 pacientes, a amostra caracterizou-se pelopredomínio do sexo masculino (61,7%, n=108), média de idade de 11,8 ± 10 anos(1,8 a 21 anos). A etiologia de maior prevalência foram as endocrinopatias com39,42% (n=69). Seguida por BEF 20,57% (n=36); secundária a doença sistêmica eRCCP ambas com 18,85% (n=33); cromossomopatia 14,28% (n=25); BEI 6,85% (n=12);RCIU 4% (n=7); DE 2,28% (n=4). Observou-se, portanto, uma incidência devariantes normais de baixa estatura de 39,42% (n=69) e de causas patológicasde 60,57% (n=106). CONCLUSÕES: Neste estudo, observou-se maior incidência decausas patológicas em relação às variantes normais. Dentre as causaspatológicas uma alta taxa de endocrinopatias (39,42%). Em estudo realizado noIrã, por sua vez, verificou-se que 47% possuíam baixa estatura justificada porcausas patológicas e 53% por variantes normais do crescimento. Outro estudorealizado em um hospital terciário do Paquistão mostra que variantes normaisda baixa estatura são mais comuns (55%) quando comparadas com causaspatológicas endócrinas (28%) e patológicas não-endócrinas (17%)."
Trabalho Epidemiológico:
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Palavras-chave: _,
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DOI: 10.5151/cesmed2019-21
Referências bibliográficas
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Como citar:
Ferreira , Victor Hugo Netto de Mello ; Mendonça , Natália Andrade; Carvalho , Michelle Karen Cardoso ; "Causas de Baixa Estatura em Pacientes Atendidos no Ambulatório de Endocrinologia Pediátrica do Hospital das Clínicas-UFG", p. 212-232 . In: Anais do V Congresso de Escolas Médicas.
São Paulo: Blucher,
2021.
ISSN 2357-7282,
DOI 10.5151/cesmed2019-21
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