Outubro 2021 vol. 7 num. 1 - V Congresso de Escolas Médicas

Trabalho Epidemiológico - Open Access.

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Comparativo dos laudos de colpocitologia oncótica pelo Sistema Único de Saúde nos último 5 anos em Goiás: um estudo do DATASUS.

Comparativo dos laudos de colpocitologia oncótica pelo Sistema Único de Saúde nos último 5 anos em Goiás: um estudo do DATASUS.

Oliveira, Camila Lopes de ; Oliveira , Ralf Cardoso Mudesto ; Morais , Vinícius Gomes de ; Andrade, Priscila Ramos ;

Trabalho Epidemiológico:

**INTRODUÇÃO: **A colpocitologia oncótica é a principal ferramenta para rastreamento do câncer de colo uterino. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se cerca de 16590 novos casos de câncer de colo uterino por ano no Brasil. Dessa forma, é notória a importância do exame em questão. **OBJETIVOS: **Análise de dados retirados do DATASUS acerca do exame de colpocitologia oncótica solicitados pelo Sistema Único de Saúde, entre os anos de 2015 e 2019 no estado de Goiás em todas as faixas etárias. **MÉTODOS: **Análise epidemiológica e descritiva de dados disponíveis no DATASUS, através do SISCAN, entre janeiro de 2015 e dezembro de 2019. Os dados foram tabulados no Microsoft Office Excel e analisados no programa IBM SPSS statistic 20.  **RESULTADO: ** Foram solicitados 897.912 exames de colpocitologia oncótica nos últimos 5 anos para 605.036 mulheres. Considerando-se o critério idade, foram realizados 304 exames nas pacientes até 9 anos, sendo 99,7% (303) para rastreio e 0,3% (1) seguimento. No que tange aos laudos, 94,4% (287) obtiveram resultado negativo, 4% (12) insatisfatório e 1% (3) Células Atípicas de Significado Indeterminado (doravante, ASCUS). Sendo as demais alterações (ASCH e Lesão de baixo grau) menos de 1% quando somadas. Outrossim, de 10 a 24 anos, o número de pacientes representou 17.6% (106251), no qual foram solicitados 133617 exames, sendo 97,7% (130487) para rastreamento. Obtiveram como resultado 94,2% (125941) negativo e menos de 1% dos casos (2) Carcinoma epidermóide invasivo (CEI). O grupo acima de 25 anos representou 85% (763957) do total de exames, sendo o pico entre 30 e 44 anos 32,5% (247919). Comparando-se as faixas etárias de 45 a 49 anos com 50 a 54 anos, o número de exames realizados sofreu um decréscimo de 12% (9455). Já comparando-se os grupos de 50 a 54 anos com 55 a 59 anos, houve uma atenuação de 29% (15045). O grupo acima de 60 anos configurou apenas 8,5% (76017) do total de exames realizados. Sendo assim, é possível afirmar que há um decréscimo acentuado a cada 5 anos na realização de exames de rastreamento. Quanto aos laudos, o grupo em questão obteve a maior taxa de CEI 98,7% (154) entre as faixas etárias estudadas. **CONCLUSÃO: **Portanto, o CEI mostrou-se mais prevalente na população acima dos 25 anos, principalmente no grupo acima de 44 anos, o qual realizam-se um menor número de exames para rastreio, assim como a população idosa (acima de 60 anos), que se apresentou mais vulnerável pelo menor número de exames realizados.

Trabalho Epidemiológico:

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Palavras-chave: Colo Rastreamento Carcinoma,

Palavras-chave: -,

DOI: 10.5151/cesmed2021-23

Referências bibliográficas
  • [1] 1- CÂNCER DE COLO DE ÚTERO, Instituto Nacional do Câncer (INCA), 2020. Disponível em: . Acesso em: 20 de Jun. de 2020. 2- PASSOS, E.P. et. al. Rotinas em Ginecologia, 7ª ed, Artmed, Porto Alegre, 2017.
Como citar:

Oliveira, Camila Lopes de ; Oliveira , Ralf Cardoso Mudesto ; Morais , Vinícius Gomes de ; Andrade, Priscila Ramos ; "Comparativo dos laudos de colpocitologia oncótica pelo Sistema Único de Saúde nos último 5 anos em Goiás: um estudo do DATASUS.", p. 65-68 . In: Anais do V Congresso de Escolas Médicas. São Paulo: Blucher, 2021.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/cesmed2021-23

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