Outubro 2022 vol. 7 num. 2 - 6º Congresso Internacional Sabará-PENSI de Saúde Infantil
Pôster - Open Access.
Cuidados de Fim de Vida em três UTIs pediátricas brasileiras
Cuidados de Fim de Vida em três UTIs pediátricas brasileiras
Cruz, Cintia Tavares ; Garros, Daniel ; Souza, Ian Teixeira e ; Soares, Leonardo Cavadas da Costa ; Bichara, Grace Caroline Van Leween ;
Pôster:
A maioria das mortes em Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIPs) é precedida de decisões sobre limitação e retirada de suporte artificial de vida (SAV), exigindoplanejamento de cuidados de fim de vida (CFDV) adequado e bem conduzido, com foco na compaixão e nos cuidados paliativos. Avaliar o espectro de decisões em CFDV e práticas post-mortem em UTIPs no Brasil, sob a perspectiva da equipe multiprofissional. Estudo piloto, utilizado questionário previamente testado, formado com perguntas no estilo Likert e perguntas abertas. Enviado de setembro a novembro/2019, por e-mail, para os coordenadores de UTIPs de três hospitais do Brasil e repassados aos profissionais da equipe assistencial. Foram obtidas 136 respostas (taxa 23%): 35% médicos(as), 30% enfermeiros(as), 21% técnicos(as) de enfermagem e 14% fisioterapeutas. Apenas 12% referiram algum treinamento em CFDV e 40% nunca tiveram qualquer treinamento. Em relação às práticas de CFV, 60% dos médicos e 46% dos demais profissionais sentem-se mais seguros em não acrescentar do que em suspender SAV, mesmo cientes da chance de prolongamento do sofrimento. Nenhum dos médicos realizaria extubação paliativa, sendo o medo de questões legais apontado como principal barreira para 36% dosmédicos em geral. A maioria dos profissionais se sentiu despreparada para o processo de decisão em limitação e retirada de SAV. Mesmo para pacientes terminais, o não escalonamento de terapias de suporte é preferível à retirada do tratamento. A falta de treinamento adequado das equipes foi marcante, e a extubação paliativa não é prática comum no cenário brasileiro.Justificativa
Objetivo(s)
Método(s)
Resultado(s)
Conclusão(ões)
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Justificativa
A maioria das mortes em Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIPs) é precedida de decisões sobre limitação e retirada de suporte artificial de vida (SAV), exigindoplanejamento de cuidados de fim de vida (CFDV) adequado e bem conduzido, com foco na compaixão e nos cuidados paliativos.
Objetivo(s)
Avaliar o espectro de decisões em CFDV e práticas post-mortem em UTIPs no Brasil, sob a perspectiva da equipe multiprofissional.
Método(s)
Estudo piloto, utilizado questionário previamente testado, formado com perguntas no estilo Likert e perguntas abertas. Enviado de setembro a novembro/2019, por e-mail, para os coordenadores de UTIPs de três hospitais do Brasil e repassados aos profissionais da equipe assistencial.
Resultado(s)
Foram obtidas 136 respostas (taxa 23%): 35% médicos(as), 30% enfermeiros(as), 21% técnicos(as) de enfermagem e 14% fisioterapeutas. Apenas 12% referiram algum treinamento em CFDV e 40% nunca tiveram qualquer treinamento. Em relação às práticas de CFV, 60% dos médicos e 46% dos demais profissionais sentem-se mais seguros em não acrescentar do que em suspender SAV, mesmo cientes da chance de prolongamento do sofrimento. Nenhum dos médicos realizaria extubação paliativa, sendo o medo de questões legais apontado como principal barreira para 36% dosmédicos em geral.
Conclusão(ões)
A maioria dos profissionais se sentiu despreparada para o processo de decisão em limitação e retirada de SAV. Mesmo para pacientes terminais, o não escalonamento de terapias de suporte é preferível à retirada do tratamento. A falta de treinamento adequado das equipes foi marcante, e a extubação paliativa não é prática comum no cenário brasileiro.
Palavras-chave: -,
Palavras-chave: -,
DOI: 10.5151/sabara2022-1340
Referências bibliográficas
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Como citar:
Cruz, Cintia Tavares; Garros, Daniel; Souza, Ian Teixeira e; Soares, Leonardo Cavadas da Costa; Bichara, Grace Caroline Van Leween; "Cuidados de Fim de Vida em três UTIs pediátricas brasileiras", p. 71-72 . In: Anais do 6º Congresso Internacional Sabará-PENSI de Saúde Infantil.
São Paulo: Blucher,
2022.
ISSN 2357-7282,
DOI 10.5151/sabara2022-1340
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