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O fim século XX representa (r)evoluções importantes relacionadas ao rompimento dos paradigmas modernos, e não isento a isso está o campo das marcas corporativas. Do marketing ao design, na historiografia são constatáveis modificações em concepções teóricas e, consequentemente, na atividade projetual que são reflexos de um acelerado movimento globalizante e estabelecimento de um consumo ávido. Neste contexto, em que consumo caracteriza sociedade, a exploração mercantil-simbólica de identidades, incluindo-se as territoriais, são determinantes para o surgimento de um novo tipo de marca: a marca de lugar. Sob esta elucidação, esta proposta intenciona compor uma possibilidade de trajeto histórico partindo das marcas corporativas até as marcas de lugares, privilegiando as mudanças conceituais e simbólicas relacionadas a marca que são identificadas nos campos de estudo do marketing, design e sociologia. Este estudo qualitativo exploratório de abordagem histórica e natureza indutiva, se viabiliza por meio da aplicação das técnicas de levantamento bibliográfico em conjunto com a análise associativa dos conteúdos referentes às etapas de coleta e tratamento de dados respectivamente. Como resultado, além da identificação dos desdobramentos epistemológicos nos campos de estudo, pretende-se, por fim, compreender como territórios podem tornar-se mercadorias simbolicamente tangíveis pela concretização dos projetos de suas respectivas marcas.