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O Brasil exporta em torno de 10.261 toneladas de pedras de cor em estado bruto e apenas 1 tonelada é “beneficiada”. No entanto, essa 1 tonelada representa 26% do total do faturamento nacional. É possível alterar esse cenário, aumentando a possibilidade de uso de pedras de cor com formatos não tradicionais, facilitando a transposição de sua forma para o ambiente virtual. A digitalização 3D no setor joalheiro e pedrista brasileiro tem grande potencial e seu alcance não se limita à prototipagem. Este artigo apresenta algumas dessas possibilidades para o setor de confecção de joias, baseadas na pesquisa realizada para a Dissertação da autora, intitulada “Avaliação do uso de digitalizador 3D por luz estruturada para o setor joalheiro-pedrista” (PATZLAFF, 2018). Na pesquisa foi avaliado o melhor recobrimento de pequenas gemas para a digitalização 3D por luz estruturada, já que peças translúcidas são difíceis de serem capturadas por digitalizadores ópticos. Além disso, diversas áreas já desenvolvem soluções integradas de prototipação e análise utilizando digitalização 3D, assim como já existem no mercado equipamentos específicos para a digitalização de joias. Assim, também serão listados alguns desses equipamentos e estudos que abordam possibilidades de integração, em outras áreas, que exemplificam a amplitude dessa tecnologia.