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Provadores de roupas em lojas de departamento são utilizados por um público extremamente diverso, o qual inclui pessoas de diferentes estaturas ou com sobrepeso. Nesse sentido, é de fundamental importância um local adequado destinado à experimentação das peças adquiridas pelo consumidor antes da efetuação da compra. Por esse motivo, o espaço precisa oferecer características essenciais, como ser dimensionalmente bem planejado e ordenado para se tornar eficiente. Entretanto, as inadequações neste tipo de ambiente incluem dificuldades de vestir determinados tipos de vestuário que envolvam flexão acentuada do tronco ou abdução dos membros superiores. Diante disso foi realizado um estudo de caso, avaliando antropometricamente os provadores em quatro lojas nacionais de departamento em uma cidade do nordeste brasileiro, para verificar as principais dificuldades encontradas no local, lançando mão de métodos observacionais e comparativos no sentido de entender a atividade e analisar as dimensões. O experimento selecionou três voluntários distintos, sendo o primeiro de estatura elevada, o segundo de baixa estatura e o terceiro com sobrepeso. A análise sugeriu que os provadores estudados não atendem dimensionalmente a diversidade de tais biótipos, os quais precisam utilizar os mesmos, diante disso estabeleceu-se recomendações inclusivas para adequações dimensionais.