Outubro 2021 vol. 7 num. 2 - IV Congresso de Escolas Médicas

Trabalho Epidemiológico - Open Access.

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Escorpionismo no Brasil: uma análise longitudinal do problema

Escorpionismo no Brasil: uma análise longitudinal do problema

Rosa , Maria Fernanda Prado ; Vasconcelos , Guilherme Vendramini ; Lima , Caio Augusto de ; Cunha , Breno Resende Rodrigues da ; Rodrigues , Bianca Landi Visconti Ferreira Gauze ;

Trabalho Epidemiológico:

"INTRODUÇÃO:Animais peçonhentos são aqueles que produzem ou modificam algum veneno epossuem algum aparato para injetá-lo na sua presa ou predador, sendo que noBrasil, os principais são algumas espécies de escorpiões. Os acidentes poresses animais foram incluídos, pela Organização Mundial da Saúde, na lista dasdoenças tropicais negligenciadas que acometem, na maioria dos casos,populações pobres. Em 2010, o agravo foi incluído na Lista de Notificação deCompulsória do Brasil, essa importância na saúde pública se dá pelo altonúmero de notificações acidentes por animais peçonhentos registradas noSistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).OBJETIVOS:Analisar os dados disponíveis na base de dados do SINAN referentes aos casosde escorpionismo no Brasil dos anos 2001 a 2017  e descrever seu perfilepidemiológico no país, relacionando com os casos de óbitosMÉTODO:Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal, descritivo que analisou osacidentes produzidos por escorpiões, com base nos tópicos contidos na Ficha deNotificação e Investigação Epidemiológica, que alimenta a base de dados doSINAN do Ministério da Saúde. Foram analisados o recorte “casos” e “óbitos”entre todos os casos de escorpionismo ocorridos no Brasil, notificados noperíodo de janeiro de 2001 a dezembro de 2017, dados estes acessados em20/03/2019.RESULTADOS:Observou-se um aumento em 691% de casos registrados no Brasil relacionados àacidentes envolvendo escorpiões, enquanto também registrou-se um incremento de3,7 vezes no número de óbitos. Dentre as cinco regiões do território nacional,o Centro-Oeste apresentou o maior aumento no número de casos (872%), porém aregião que registrou maior aumento de óbitos foi o Norte, que também teve umincremento de 11 vezes no número de casos. Apesar da taxas de crescimento doscasos e de mortes do nordeste não serem tão expressivos, os números absolutosde casos (440.258) e de mortes (544) são os maiores.CONCLUSÕES:O crescimento mais expressivo dos óbitos que dos casos, na região Norte,aponta para a necessidade de melhorar o acesso ao atendimento de saúde,visando agilizar e melhorar o atendimento do paciente principalmente na regiãonordeste, a qual possui a maior incidência nacional. Por fim, é necessáriolevar em conta que uma parte do aumento pode ter sido decorrente do aumento daabrangência do sistema de notificações e da cobertura do Sistema de saúde eregiões remotas, nas quais tais acidentes eram invisíveis às estatísticas."

Trabalho Epidemiológico:

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DOI: 10.5151/cesmed2019-27

Referências bibliográficas
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Como citar:

Rosa , Maria Fernanda Prado; Vasconcelos , Guilherme Vendramini; Lima , Caio Augusto de; Cunha , Breno Resende Rodrigues da; Rodrigues , Bianca Landi Visconti Ferreira Gauze ; "Escorpionismo no Brasil: uma análise longitudinal do problema", p. 353-379 . In: Anais do V Congresso de Escolas Médicas. São Paulo: Blucher, 2021.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/cesmed2019-27

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