Dezembro 2014 vol. 1 num. 5 - II Congresso Brasileiro de Medicina Hospitalar

Resumo - Open Access.

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Fatores associados à internação prolongada em pacientes clínicos em hospital secundário do interior do Brasil

Bahlis, L.F. ; Diogo, L.P. ; Rohr, D. ; Soares, V.S. ; Ernadorena, J. ; Waldemar, F.S. ; Wajner, A. ;

Resumo:

Aumento no tempo de internação está associado a aumento de custo, morbidade e mortalidade. Esforços para reduzir tempo de internação passam pelo conhecimento de seus fatores de risco. Entretanto, não encontramos na literatura descrição desses fatores de risco em hospitais do interior do Brasil. Objetivos: identificar fatores associados a tempo de internação prolongado em pacientes clínicos internados. Método: foi realizada coorte retrospectiva dos pacientes internados em enfermaria clínica do Hospital Montenegro. Os dados foram retirados da base de dados do serviço de medicina hospitalar, que contém informações sócio-demográficas e clínicas dos pacientes. As informações são coletas no momento da alta por coletadora treinada, por meio de revisão de prontuário e complementadas pelo médico assistente. Após, é feita revisão dos dados por médico independente para conferência do preenchimento. Os dados são digitados em planilha Excel, com conferência por outro membro da equipe, sendo posteriormente importados para SPSS para análise estatística. Foi realizada estatística descritiva, além de regressão logística método ENTER. Resultados: o período de coleta foi de maio de 2013 a abril de 2014. O total de pacientes analisados foi de 1537. Foi considerada internação prolongada aquela que excedeu dez dias. Os fatores de risco encontrados em nossa população para internação prolongada foram: Cultura positiva por germe multirresistente (OR 5,34 IC 3,1-9,2 α Andlt;0,0001) escore de Charlson maior que 3 (OR 2,57 IC 1,72-3,84 α Andlt;0,0001) internação clínica com necessidade de procedimento cirúrgico (OR 7,72 IC 4,33-13,74 alfa Andlt;0,0001) necessidade do uso e ATB (2,34 IC 1,41-3,86 pα Andlt;0,001) transferido de outro hospital (2,43 IC1,10-5,36 pα Andlt;0,0001) e necessidade de internação em leito de UTI (4,18 IC 2,73-6,40). Conclusão: conhecer fatores de risco é fundamental para que se possa intervir sobre os mesmos. Muitas vezes, fatores de risco em populações de hospitais terciários não são sobreponíveis a de hospitais secundários fora das grandes metrópoles. Nosso estudo demonstra fatores associados à internação prolongada em hospital secundário 100% SUS, evidenciando grupos de pacientes que sobre os quais atenção especial deve ser direcionada.

Resumo:

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DOI: 10.5151/medpro-II-cbmh-088

Referências bibliográficas
Como citar:

Bahlis, L.F.; Diogo, L.P.; Rohr, D.; Soares, V.S.; Ernadorena, J.; Waldemar, F.S.; Wajner, A.; "Fatores associados à internação prolongada em pacientes clínicos em hospital secundário do interior do Brasil", p. 89 . In: . São Paulo: Blucher, 2014.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/medpro-II-cbmh-088

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