Fevereiro 2016 vol. 2 num. 1 - VIII Semana de Ciências Sociais UNIFESP - Educação com o Recorte de Combate às Opressões
Resumo - Open Access.
Festa no céu, conflito na terra: um estudo das práticas de turmas de “baloeiros” na cidade de São Paulo.
SANTOS, Erika Paula dos ;
Resumo:
Em material produzido por baloeiros, há uma tentativa de se contrapor à legislação que proíbe a prática desses indivíduos e demonstrar a sua importância histórica. Desse modo, o material denominado “Cartilha do balão”, conta que em torno do século XII os balões eram soltos na China como símbolo de reverência aos mortos ou para homenagear os imperadores. Posteriormente foi introduzido na Itália pela família do famoso mercador Marco Polo, que em uma viagem à China havia conhecido o balão e a partir daí, aos poucos, foi se inserindo nos países europeus.1 No Brasil, essa prática, trazida pelos colonizadores portugueses, foi incorporada ao cotidiano no século XVI e se firmou na tradição das festas juninas.
Resumo:
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DOI: 10.5151/socsci-secunifesp2015-0004
Referências bibliográficas
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Como citar:
SANTOS, Erika Paula dos; "Festa no céu, conflito na terra: um estudo das práticas de turmas de “baloeiros” na cidade de São Paulo.", p. 30-35 . In: Anais do VIII Semana de Ciências Sociais UNIFESP - Educação com o Recorte de Combate às Opressões [=Blucher Social Science Proceedings, v.2, n.1]..
São Paulo: Blucher,
2016.
ISSN 2359-2990,
DOI 10.5151/socsci-secunifesp2015-0004
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