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GESTÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL EM TEMPO REAL UTILIZANDO FERRAMENTAS DE ANALYTICS: A EXPERIÊNCIA DA ITAIPU BINACIONAL

GESTÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL EM TEMPO REAL UTILIZANDO FERRAMENTAS DE ANALYTICS: A EXPERIÊNCIA DA ITAIPU BINACIONAL

Portela, Juliano Couto ; Zanelli Junior, Paulo ; Ramirez, Silver Gustavo Guerrero ; Trevisan, Felipe ; Chávez, Hugo Osvaldo Zarate ;

Artigo Completo:

Organizações são continuamente desafiadas a manter altos níveis de produtividade sem que sejam descuidados aspectos referentes à segurança das pessoas, instalações e meio ambiente. Paradoxalmente, em organizações cujas consequências socioeconômicas de eventuais falhas operacionais são elevadas, não raro o trade-off entre produção e segurança operacional é desafiado, uma vez que as características de redundância e sobredimensionamento de seus sistemas de segurança diminuem consideravelmente a probabilidade de falhas na operação. Esta realidade, no entanto, não as eximem de constantemente revisitar sua capacidade de monitorar, antecipar e responder a eventos de risco, tornando-as resilientes. Para lograr êxito em tal empreitada, é importante evoluir a gestão da segurança: de reativa, baseada na análise retrospectiva de eventos, para proativa, capaz de prover em tempo real a consciência situacional do estado das instalações e de eventuais vulnerabilidades não previstas. Este trabalho apresenta um dos caminhos que a Itaipu vem tomando no sentido de abordar proativamente sua segurança operacional: uma ferramenta de visualização em tempo real, de alto nível, de uma estrutura hierárquica de seis níveis, que capta mais de 15.000 pontos da instalação, desde o nível de processo, combinando-se através de pesos e cálculos estruturados até o nível de um indicador que representa a visão geral da segurança operacional da Itaipu Binacional, suas subestações, sistemas auxiliares, casa de força e barragem.

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Organizações são continuamente desafiadas a manter altos níveis de produtividade sem que sejam descuidados aspectos referentes à segurança das pessoas, instalações e meio ambiente. Paradoxalmente, em organizações cujas consequências socioeconômicas de eventuais falhas operacionais são elevadas, não raro o trade-off entre produção e segurança operacional é desafiado, uma vez que as características de redundância e sobredimensionamento de seus sistemas de segurança diminuem consideravelmente a probabilidade de falhas na operação. Esta realidade, no entanto, não as eximem de constantemente revisitar sua capacidade de monitorar, antecipar e responder a eventos de risco, tornando-as resilientes. Para lograr êxito em tal empreitada, é importante evoluir a gestão da segurança: de reativa, baseada na análise retrospectiva de eventos, para proativa, capaz de prover em tempo real a consciência situacional do estado das instalações e de eventuais vulnerabilidades não previstas. Este trabalho apresenta um dos caminhos que a Itaipu vem tomando no sentido de abordar proativamente sua segurança operacional: uma ferramenta de visualização em tempo real, de alto nível, de uma estrutura hierárquica de seis níveis, que capta mais de 15.000 pontos da instalação, desde o nível de processo, combinando-se através de pesos e cálculos estruturados até o nível de um indicador que representa a visão geral da segurança operacional da Itaipu Binacional, suas subestações, sistemas auxiliares, casa de força e barragem.

Palavras-chave: Segurança Operacional; Engenharia de Resiliência; Itaipu Binacional; Business Intelligence.,

Palavras-chave: Segurança Operacional; Engenharia de Resiliência; Itaipu Binacional; Business Intelligence.,

DOI: 10.5151/spolm2019-098

Referências bibliográficas
  • [1] LABAKA, L.; HERNANTES, J.; SARRIEGI, J. M. “Resilience framework for critical infrastructures: An empirical study in a nuclear plant”. Reliability Engineering and System Safety, v. 141, p. 92–105, 2015. SÆTREN, G. B.; LAUMANN, K. “Effects of trust in high-risk organizations during technological changes”. Cognition, Technology and Work, v. 17, n. 1, p. 131–144, 2014. HASSAN, J.; KHAN, F. “Risk-based asset integrity indicators”. Journal of Loss Prevention in the Process Industries, v. 25, n. 3, p. 544–554, 2012. AZADEH, A. et al. “Assessment of resilience engineering factors in high-risk environments by fuzzy cognitive maps: A petrochemical plant”. Safety Science, v. 68, p. 99–107, out. 2014. HALE, A.; HEIJER, T. “Defining Resilience”. In: HOLLNAGEL, E.; WOODS, D. D.; LEVESON, N. G. (Eds.). Resilience Engineering: Concepts and Precepts. ed. Burlington: Ashgate, 2006. p. 35–40. HOLLNAGEL, E.; WEARS, R. L.; BRAITHWAITE, J. “From Safety-I to Safety-II: A White Paper”. Network Manager, p. 43, 2015. PORTELA J.C., DE MACEDO GUIMARÃES L.B. (2019) A Safety-II Approach on Operational Maneuvers of a Hydropower Plant. In: BAGNARA S., TARTAGLIA R., ALBOLINO S., ALEXANDER T., FUJITA Y. (eds). Proceedings of the 20th Congress of the International Ergonomics Association (IEA 2018). Advances in Intelligent Systems and Computing, vol 819. Springer.
Como citar:

Portela, Juliano Couto; Zanelli Junior, Paulo; Ramirez, Silver Gustavo Guerrero; Trevisan, Felipe; Chávez, Hugo Osvaldo Zarate; "GESTÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL EM TEMPO REAL UTILIZANDO FERRAMENTAS DE ANALYTICS: A EXPERIÊNCIA DA ITAIPU BINACIONAL", p. 1337-1346 . In: Anais do XIX Simpósio de Pesquisa Operacional & Logística da Marinha. São Paulo: Blucher, 2020.
ISSN 2175-6295, DOI 10.5151/spolm2019-098

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