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IMPACTO DA VIA DE PARTO NA MORTALIDADE NEONATAL POR CAUSAS EVITÁVEIS: UMA ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

IMPACTO DA VIA DE PARTO NA MORTALIDADE NEONATAL POR CAUSAS EVITÁVEIS: UMA ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

Rodrigues, Maria Cecilia De Matos S. V. D. ; Sidião, Gabriella Borges ; Jorge, Stephanie Zarlotim ; Macedo, Pamella ; Carvalho, Júlia Marques Brandão de ; Romeiro, Luísa Rodrigues ; Nunes, Lívia Ferreira ; Costa, Lucas de Brito ;

Medicina:

Introdução: O Brasil registrou, em 2023, 15.740 mortes neonatais por causas evitáveis, de acordo com dados preliminares do Painel de Monitoramento da Mortalidade Infantil e Fetal (2023) [1]. Dado esse cenário, a via de parto é uma variável importante nessa realidade, sendo levantado por alguns autores brasileiros que o parto vaginal estaria mais relacionado à mortalidade neonatal do que o parto operatório, o que contradiz ideias antigas que apontavam o parto vaginal com um pior desfecho [2,3]. Objetivos: Avaliar a mortalidade neonatal por causas evitáveis no estado de São Paulo de 2018 a 2022, considerando o impacto das vias de parto. Metodologia: O estudo é uma análise epidemiológica quantitativa e descritiva com base no DataSus. O período utilizado foi do ano de 2018 até 2022, em que as variáveis vias de parto e causas evitáveis foram investigadas. Resultados: Entre 2018 e 2022, foram registrados 2.389 óbitos infantis no Estado de São Paulo devido a infecções adquiridas. Destes, 995 (41,64%) ocorreram após partos vaginais, 1.262 (52,83%) após cesarianas, e em 132 (5,53%) casos a via de parto foi ignorada. A predominância de óbitos em cesarianas sugere fragilidades associadas a condições pré-natais ou complicações obstétricas, a septicemia bacteriana do recém-nascido (CID P36) apresentou os resultados mais expressivos, totalizando 1.151 mortes nesse grupo. Conclusão: A análise epidemiológica indica que o parto vaginal reduz a taxa de óbitos infantis causados por infecções adquiridas, em relação ao parto operatório. Por isso, são essenciais o monitoramento contínuo, o diagnóstico precoce e ações de prevenção de riscos pré-natais e obstétricos, sobretudo após cesarianas, para evitar infecções virais e bacterianas e melhorar os desfechos de saúde neonatal.

Medicina:

Introdução: O Brasil registrou, em 2023, 15.740 mortes neonatais por causas evitáveis, de acordo com dados preliminares do Painel de Monitoramento da Mortalidade Infantil e Fetal (2023) [1]. Dado esse cenário, a via de parto é uma variável importante nessa realidade, sendo levantado por alguns autores brasileiros que o parto vaginal estaria mais relacionado à mortalidade neonatal do que o parto operatório, o que contradiz ideias antigas que apontavam o parto vaginal com um pior desfecho [2,3]. Objetivos: Avaliar a mortalidade neonatal por causas evitáveis no estado de São Paulo de 2018 a 2022, considerando o impacto das vias de parto. Metodologia: O estudo é uma análise epidemiológica quantitativa e descritiva com base no DataSus. O período utilizado foi do ano de 2018 até 2022, em que as variáveis vias de parto e causas evitáveis foram investigadas. Resultados: Entre 2018 e 2022, foram registrados 2.389 óbitos infantis no Estado de São Paulo devido a infecções adquiridas. Destes, 995 (41,64%) ocorreram após partos vaginais, 1.262 (52,83%) após cesarianas, e em 132 (5,53%) casos a via de parto foi ignorada. A predominância de óbitos em cesarianas sugere fragilidades associadas a condições pré-natais ou complicações obstétricas, a septicemia bacteriana do recém-nascido (CID P36) apresentou os resultados mais expressivos, totalizando 1.151 mortes nesse grupo. Conclusão: A análise epidemiológica indica que o parto vaginal reduz a taxa de óbitos infantis causados por infecções adquiridas, em relação ao parto operatório. Por isso, são essenciais o monitoramento contínuo, o diagnóstico precoce e ações de prevenção de riscos pré-natais e obstétricos, sobretudo após cesarianas, para evitar infecções virais e bacterianas e melhorar os desfechos de saúde neonatal.

Palavras-chave: Análise epidemiológica, Via de parto, Mortalidade neonatal, Causas evitáveis,

Palavras-chave: Análise epidemiológica, Via de parto, Mortalidade neonatal, Causas evitáveis,

DOI: 10.5151/sabara2024-3032

Referências bibliográficas
  • [1] " Ministério da Saúde. Plataforma integrada de vigilância em saúde. Painel de Monitoramento da Mortalidade Infantil e Fetal. Disponível em: Acesso em 10 ago. 2024.
  • [2] Giglio, M. R. P., Lamounier, J. A., & Morais Neto, O. L. de. Via de parto e risco para mortalidade neonatal em Goiânia no ano de 2000. Revista De Saúde Pública, 39(3), 350–357, 2005. https://doi.org/10.1590/S0034-89102005000300004
  • [3] Flores LPO. Características da mortalidade neonatal no estado de São Paulo [Dissertation]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1999."
Como citar:

Rodrigues, Maria Cecilia De Matos S. V. D.; Sidião, Gabriella Borges; Jorge, Stephanie Zarlotim; Macedo, Pamella; Carvalho, Júlia Marques Brandão de; Romeiro, Luísa Rodrigues; Nunes, Lívia Ferreira; Costa, Lucas de Brito; "IMPACTO DA VIA DE PARTO NA MORTALIDADE NEONATAL POR CAUSAS EVITÁVEIS: UMA ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA NO ESTADO DE SÃO PAULO", p. 205 . In: Anais do 7º Congresso Internacional Sabará-PENSI de Saúde Infantil. São Paulo: Blucher, 2024.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/sabara2024-3032

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