Dezembro 2022 vol. 8 num. 1 - X CONGRESSO MÉDICO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO
Artigo - Open Access.
IMPACTOS DO CLIMATÉRIO NA SEXUALIDADE FEMININA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
IMPACTOS DO CLIMATÉRIO NA SEXUALIDADE FEMININA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Junior, DO ; Zambardino, FBG ; Lima, MEV ; Chiu, MS ; Almeida, PG ;
Artigo:
INTRODUÇÃO: A sexualidade durante o climatério é vivenciada de diferentes formas pelas mulheres, a depender da intensidade dos sinais e sintomas característicos dessa fase do ciclo de vida da mulher, sintomas esses que podem variar desde a diminuição da libido e o ressecamento vaginal, até a necessidade de terapia de reposição hormonal (TRH), bem como os aspectos referentes aos relacionamentos afetivos e quanto a sua autoestima. OBJETIVOS: Identificar os sintomas clínicos e aspectos psicossociais que facilitam ou prejudicam a experiência sexual feminina no climatério através de revisão sistemática. METODOLOGIA: Busca de descritores “sexuality” e “climateric” nas bases de dados Pubmed, Bireme e Scielo totalizando 43 artigos. Dos artigos encontrados para esse estudo, foram excluídos trabalhos duplicados, os que se apresentaram alheios ao tema e os publicados antes do ano dois mil, assim, foram então selecionados 10 artigos. RESULTADOS: A população estudada que apresentou sintomas leves do climatério de acordo com o Índice Menopausal de Kupperman e com o Quociente Sexual, relatou um melhor desempenho sexual comparado àquelas com sintomas moderados a intensos (p<0.001). Mais da metade das mulheres durante o período do climatério (243/64%), apresentaram risco de disfunção sexual. Como fatores de risco destacaram-se: idade, presença do companheiro (ORaj 2,07; IC95% 1,03-4,17), distúrbios do sono (ORaj 2,72; IC95% 1,77-4,19), ânimo depressivo (ORaj 2,03; IC95% 1,32-3,10), queixas sexuais (ORaj 8,16; IC95% 5,06-13,15) e ressecamento vaginal (ORaj 3,44; IC95% 2,22-5,32). Como fator de melhora, ressalta-se TRH, educação sexual a longo prazo e a qualidade do relacionamento. CONCLUSÃO: Esse estudo demonstra que mulheres climatéricas apresentam risco de disfunções sexuais provenientes tanto de causas fisiológicas como biopsicossociais. Esses impactos na sexualidade feminina na fase do climatério atingem resposta satisfatória por meio de reposição hormonal, e, principalmente, com demonstrações de afeto e quando são acolhidas pelo parceiro. A educação sexual a longo prazo favorece maior esclarecimento e conhecimento de seu próprio corpo nesse momento de vida.
Artigo:
INTRODUÇÃO: A sexualidade durante o climatério é vivenciada de diferentes formas pelas mulheres, a depender da intensidade dos sinais e sintomas característicos dessa fase do ciclo de vida da mulher, sintomas esses que podem variar desde a diminuição da libido e o ressecamento vaginal, até a necessidade de terapia de reposição hormonal (TRH), bem como os aspectos referentes aos relacionamentos afetivos e quanto a sua autoestima. OBJETIVOS: Identificar os sintomas clínicos e aspectos psicossociais que facilitam ou prejudicam a experiência sexual feminina no climatério através de revisão sistemática. METODOLOGIA: Busca de descritores “sexuality” e “climateric” nas bases de dados Pubmed, Bireme e Scielo totalizando 43 artigos. Dos artigos encontrados para esse estudo, foram excluídos trabalhos duplicados, os que se apresentaram alheios ao tema e os publicados antes do ano dois mil, assim, foram então selecionados 10 artigos. RESULTADOS: A população estudada que apresentou sintomas leves do climatério de acordo com o Índice Menopausal de Kupperman e com o Quociente Sexual, relatou um melhor desempenho sexual comparado àquelas com sintomas moderados a intensos (p<0.001). Mais da metade das mulheres durante o período do climatério (243/64%), apresentaram risco de disfunção sexual. Como fatores de risco destacaram-se: idade, presença do companheiro (ORaj 2,07; IC95% 1,03-4,17), distúrbios do sono (ORaj 2,72; IC95% 1,77-4,19), ânimo depressivo (ORaj 2,03; IC95% 1,32-3,10), queixas sexuais (ORaj 8,16; IC95% 5,06-13,15) e ressecamento vaginal (ORaj 3,44; IC95% 2,22-5,32). Como fator de melhora, ressalta-se TRH, educação sexual a longo prazo e a qualidade do relacionamento. CONCLUSÃO: Esse estudo demonstra que mulheres climatéricas apresentam risco de disfunções sexuais provenientes tanto de causas fisiológicas como biopsicossociais. Esses impactos na sexualidade feminina na fase do climatério atingem resposta satisfatória por meio de reposição hormonal, e, principalmente, com demonstrações de afeto e quando são acolhidas pelo parceiro. A educação sexual a longo prazo favorece maior esclarecimento e conhecimento de seu próprio corpo nesse momento de vida.
Palavras-chave: Sexualidade, Climatério, Impacto,
Palavras-chave: Sexualidade, Climatério, Impacto,
DOI: 10.5151/xcomusc-20
Referências bibliográficas
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Como citar:
Junior, DO; Zambardino, FBG; Lima, MEV; Chiu, MS; Almeida, PG; "IMPACTOS DO CLIMATÉRIO NA SEXUALIDADE FEMININA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA", p. 277-287 . In: Anais do X Congresso Médico Universitário São Camilo.
São Paulo: Blucher,
2022.
ISSN 2357-7282,
DOI 10.5151/xcomusc-20
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