Dezembro 2021 vol. 7 num. 3 - IX Congresso Médico Universitário São Camilo

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INCIDÊNCIA DE COLELITÍASE PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA: UMA COMPARAÇÃO ENTRE AS TÉCNICAS

INCIDÊNCIA DE COLELITÍASE PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA: UMA COMPARAÇÃO ENTRE AS TÉCNICAS

Boza, A. J. B. ; Silva, B. C. ; Rosa, C. R. ; Meira, G. A. R. ; Rodrigues, T. F. ; Leme, P. L. S. ;

Artigo:

INTRODUÇÃO: No pós operatório das cirurgias bariátricas é relativamente comum os pacientes cursarem com colelitíase, a qual se desenvolve a partir da deposição de cristais de colesterol na vesícula biliar por conta da rápida perda de peso nestes pacientes. As principais técnicas utilizadas atualmente são gastrectomia em “Sleeve”, “bypass” gástrico em Y de Roux e banda gástrica, que promovem um espectro variável de perda de peso. O objetivo deste estudo é reconhecer na literatura a incidência de colelitíase nos pacientes submetidos a cirurgia bariátrica de acordo com o método aplicado. METODOLOGIA: Revisão bibliográfica realizada a partir da base de dados PubMed, com levantamento de 89 artigos, utilizando os descritores “Bariatric Surgery” e “Cholelithiasis”, publicados entre os anos de 2016 e 2021. Ao final, foram selecionados 4 artigos de acordo com a adequação ao tema. RESULTADOS: Um dos estudos longitudinais com 3.087 pacientes submetidos à cirurgia bariátrica observou uma incidência de 10,1% de colecistectomia após a gastrectomia em Sleeve, 9,7% após bypass gástrico e 0,5% após banda gástrica. Por outro lado, uma metanálise e outros dois estudos de coorte retrospectivo evidenciaram uma incidência predominante de colelitíase após a cirurgia de bypass gástrico. Em todos os estudos, o procedimento de banda gástrica esteve relacionado ao menor número de colelitíase e colecistectomia. As possíveis explicações que suportam a divergência entre os artigos podem ser, tanto o número de pacientes submetidos a determinada técnica com associada colecistectomia na própria cirurgia, quanto terapias profiláticas, como o uso de ácido ursodesoxicólico (UDCA), que não foram consideradas em um dos estudos. Tais condições implicam na redução da porcentagem de pacientes que evoluem com colelitíase. CONCLUSÃO: Apesar do crescente número de cirurgias bariátricas nos últimos anos, a literatura ainda diverge em relação a qual técnica está mais associada à colelitíase, já que todas estão relacionadas ao seu aparecimento. Ainda são necessários mais estudos para avaliar quais abordagens podem evitar ao máximo a exigência de uma colecistectomia.

Artigo:

INTRODUÇÃO: No pós operatório das cirurgias bariátricas é relativamente comum os pacientes cursarem com colelitíase, a qual se desenvolve a partir da deposição de cristais de colesterol na vesícula biliar por conta da rápida perda de peso nestes pacientes. As principais técnicas utilizadas atualmente são gastrectomia em “Sleeve”, “bypass” gástrico em Y de Roux e banda gástrica, que promovem um espectro variável de perda de peso. O objetivo deste estudo é reconhecer na literatura a incidência de colelitíase nos pacientes submetidos a cirurgia bariátrica de acordo com o método aplicado. METODOLOGIA: Revisão bibliográfica realizada a partir da base de dados PubMed, com levantamento de 89 artigos, utilizando os descritores “Bariatric Surgery” e “Cholelithiasis”, publicados entre os anos de 2016 e 2021. Ao final, foram selecionados 4 artigos de acordo com a adequação ao tema. RESULTADOS: Um dos estudos longitudinais com 3.087 pacientes submetidos à cirurgia bariátrica observou uma incidência de 10,1% de colecistectomia após a gastrectomia em Sleeve, 9,7% após bypass gástrico e 0,5% após banda gástrica. Por outro lado, uma metanálise e outros dois estudos de coorte retrospectivo evidenciaram uma incidência predominante de colelitíase após a cirurgia de bypass gástrico. Em todos os estudos, o procedimento de banda gástrica esteve relacionado ao menor número de colelitíase e colecistectomia. As possíveis explicações que suportam a divergência entre os artigos podem ser, tanto o número de pacientes submetidos a determinada técnica com associada colecistectomia na própria cirurgia, quanto terapias profiláticas, como o uso de ácido ursodesoxicólico (UDCA), que não foram consideradas em um dos estudos. Tais condições implicam na redução da porcentagem de pacientes que evoluem com colelitíase. CONCLUSÃO: Apesar do crescente número de cirurgias bariátricas nos últimos anos, a literatura ainda diverge em relação a qual técnica está mais associada à colelitíase, já que todas estão relacionadas ao seu aparecimento. Ainda são necessários mais estudos para avaliar quais abordagens podem evitar ao máximo a exigência de uma colecistectomia.

Palavras-chave: Bariatric Surgery, Cholelithiasis,

Palavras-chave: Bariatric Surgery, Cholelithiasis,

DOI: 10.5151/comusc2021-17

Referências bibliográficas
  • [1] .
Como citar:

Boza, A. J. B.; Silva, B. C.; Rosa, C. R.; Meira, G. A. R.; Rodrigues, T. F.; Leme, P. L. S.; "INCIDÊNCIA DE COLELITÍASE PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA: UMA COMPARAÇÃO ENTRE AS TÉCNICAS", p. 284-291 . In: Anais do IX Congresso Médico Universitário São Camilo.. São Paulo: Blucher, 2021.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/comusc2021-17

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