Outubro 2024 vol. 9 num. 1 - 7º Congresso Internacional Sabará-PENSI de Saúde Infantil
Medicina - Open Access.
INCIDÊNCIA POR SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DE SÃO PAULO ENTRE 2011 E 2021.
INCIDÊNCIA POR SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DE SÃO PAULO ENTRE 2011 E 2021.
Dourado, Ana Ghabriela Moeckel Campioni ; Silva Junior, Eduardo Rezende ; Santos, Nilza Aparecida Moraes dos ; Aguiar, Isabela Lapido ; Arnas, Leticia Novo ; Lima, Rodrigo de Novaes ;
Medicina:
"Introdução: A sífilis congênita (SC) é uma doença de origem bacteriana, causada pelo Treponema Pallidum, transmitida verticalmente, que pode ocasionar múltiplas complicações (PAULA et al., 2022) (TAIZA MASCHIO-LIMA et al., 2019). A doença segue sendo um grande problema de saúde pública em países de baixa e média renda, com um aumento recente nos casos em países de alta renda (GILMOUR; WALLS, 2023). O Ministério da Saúde estabeleceu uma meta para a eliminação da SC de 1 caso/1000 nascidos vivos/ano, mas já existem estudos que estimam a prevalência da doença em 22,9 casos/1000 nascidos vivos/ano (CHINAZZO et al., 2015). Objetivos: Analisar a incidência de SC em indivíduos menores de 1 ano no Estado de São Paulo entre 2011 e 2021. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal e descritivo acompanhando a série histórica com os dados da plataforma Global Burden of Disease (GBD) analisando a incidência em números absolutos e considerando a variável sexo. Resultados: Foi demonstrado um aumento na incidência, uma vez que de 2011 para 2021, houve um salto na incidência de 621 para 1.642 casos, representando um aumento percentual de 164% ao longo da década. No que tange ao sexo, a população masculina apresentou uma incidência maior em relação à população feminina ao longo de todo período estudado, com uma transição de 322 para 871 casos, enquanto na população feminina houve uma passagem de 298 para 771 casos. Conclusão: Essa análise identificou um aumento na incidência por SC, logo, os dados sugerem que o acompanhamento da sífilis na gestação tem sido inadequado. Concluímos que há a necessidade de melhores políticas de saúde voltadas ao controle da sífilis ainda na gestação."
Medicina:
"Introdução: A sífilis congênita (SC) é uma doença de origem bacteriana, causada pelo Treponema Pallidum, transmitida verticalmente, que pode ocasionar múltiplas complicações (PAULA et al., 2022) (TAIZA MASCHIO-LIMA et al., 2019). A doença segue sendo um grande problema de saúde pública em países de baixa e média renda, com um aumento recente nos casos em países de alta renda (GILMOUR; WALLS, 2023). O Ministério da Saúde estabeleceu uma meta para a eliminação da SC de 1 caso/1000 nascidos vivos/ano, mas já existem estudos que estimam a prevalência da doença em 22,9 casos/1000 nascidos vivos/ano (CHINAZZO et al., 2015). Objetivos: Analisar a incidência de SC em indivíduos menores de 1 ano no Estado de São Paulo entre 2011 e 2021. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal e descritivo acompanhando a série histórica com os dados da plataforma Global Burden of Disease (GBD) analisando a incidência em números absolutos e considerando a variável sexo. Resultados: Foi demonstrado um aumento na incidência, uma vez que de 2011 para 2021, houve um salto na incidência de 621 para 1.642 casos, representando um aumento percentual de 164% ao longo da década. No que tange ao sexo, a população masculina apresentou uma incidência maior em relação à população feminina ao longo de todo período estudado, com uma transição de 322 para 871 casos, enquanto na população feminina houve uma passagem de 298 para 771 casos. Conclusão: Essa análise identificou um aumento na incidência por SC, logo, os dados sugerem que o acompanhamento da sífilis na gestação tem sido inadequado. Concluímos que há a necessidade de melhores políticas de saúde voltadas ao controle da sífilis ainda na gestação."
Palavras-chave: syphilis, congenital, epidemiology,
Palavras-chave: syphilis, congenital, epidemiology,
DOI: 10.5151/sabara2024-3025
Referências bibliográficas
- [1] "PAULA et al. Diagnóstico e tratamento da sífilis em gestantes nos serviços de Atenção
- [2] Básica. Ciência & Saúde Coletiva, v. 27, n. 8, p. 3331–3340, 1 ago. 202
- [3] MASCHIO-LIMA et al. Perfil epidemiológico de pacientes com sífilis congênita e
- [4] gestacional em um município do Estado de São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Saúde
- [5] Materno Infantil, v. 19, n. 4, p. 865–872, 1 dez. 2019.
- [6] GILMOUR et al. Congenital Syphilis: a Review of Global Epidemiology. Clinical
- [7] Microbiology Reviews, v. 36, n. 2, 21 jun. 2023.
- [8] CHINAZZO et al. Perfil clínico e epidemiológico da sífilis congênita na unidade de
- [9] internação de um hospital universitário. Portal Científico de Pediatria. Rio Grande do Sul, v.
- [10] 4, p. 66–68, 2015."
Como citar:
Dourado, Ana Ghabriela Moeckel Campioni; Silva Junior, Eduardo Rezende; Santos, Nilza Aparecida Moraes dos; Aguiar, Isabela Lapido; Arnas, Leticia Novo; Lima, Rodrigo de Novaes; "INCIDÊNCIA POR SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DE SÃO PAULO ENTRE 2011 E 2021.", p. 198-199 . In: Anais do 7º Congresso Internacional Sabará-PENSI de Saúde Infantil.
São Paulo: Blucher,
2024.
ISSN 2357-7282,
DOI 10.5151/sabara2024-3025
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