Setembro 2014 vol. 1 num. 1 - VIII Semana de Orientação Filosófica e Acadêmica
Artigo - Open Access.
Lulismo: Uma Revolução Passiva Ou Reforma Gradual?
Silva, Anderson Ferreira da ;
Artigo:
Vivemos há mais de 10 anos o Partido dos Trabalhadores (PT) na presidência da República: Lula (de 2003 a 2010) o primeiro presidente brasileiro que não vinha das elites e Dilma (de 2011 até os dias atuais) a primeira mulher presidente do Brasil. O governo de Dilma está sendo um governo de continuidade das políticas feitas por Lula, ou seja, o governo dela não rompeu com seu antecessor, pelo menos até 2014 o lulismo ainda prevaleça. O que o lulismo tem de diferente dos outros governos? Os pobres e os mais pobres que antes não votavam no PT passaram a votar nele. Segundo Andre Singer houve uma lenta penetração do PT nas classes mais pobres e na região Nordeste do país, já o PSDB desde sua fundação vem tendo eleitores da classe média. Sob a figura do Lula os mais pobres passaram a receber os programas de transferência de renda e assim muitos saíram da extrema pobreza. O lulismo passou a ser a combinação de desenvolvimentismo econômico (um crescimento do produto interno bruto) aliado aos programas de transferência de renda aos pobres. O temor ao Lula ficou no passado tanto entre os mais pobres como nos mais ricos, o temor que Lula rompesse com o capital não existi mais. O que é esse lulismo que unem ricos e pobres? Será esse um fenômeno único ou um reflexo da teoria do Brasil como um ornitorrinco: uma combinação esdrúxula de setores altamente desenvolvidos, um setor financeiro macrocefálico, mas com pés de barro (ou seja, aquilo que há de mais atrasado sustenta aquilo que há de mais moderno, o atrasado e o moderno convive num mesmo país)?
Artigo:
Palavras-chave:
DOI: 10.5151/phipro-sofia-002
Referências bibliográficas
Como citar:
Silva, Anderson Ferreira da; "Lulismo: Uma Revolução Passiva Ou Reforma Gradual?", p. 8-13 . In: Anais da VIII Semana de Orientação Filosófica e Acadêmica [= Blucher Philosophy Proceedings, n.1, v.1].
São Paulo: Blucher,
2014.
ISSN 2358-6567,
DOI 10.5151/phipro-sofia-002
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