Novembro 2017 vol. 3 num. 1 - X Encontro Nacional sobre Migração

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MOBILIDADE PENDULAR, DESCONCENTRAÇÃO ESPACIAL E AUTONOMIA MUNICIPAL NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE

Lobo, Carlos ; Matos, Ralfo ; Cardoso, Leandro ; Guimarães, Eduardo ;

Artigo Completo:

As grandes cidades brasileiras, sobretudo aquelas com rápido crescimento, vêm apresentando nas últimas três décadas sinais de queda no crescimento da população. Diversos fatores têm favorecido essa tendência, tais como aqueles relacionados aos custos sociais resultantes das chamadas “deseconomias de aglomeração”, além das políticas públicas destinadas a melhorar a distribuição de atividades e oportunidades. A atual organização espacial da Região Metropolitana de Belo Horizonte parece confirmar essa hipótese. Desde a década de 1970, muitos municípios da periferia, vêm apresentando incrementos populacionais mais expressivos. O propósito desse estudo é avaliar o nível de desconcentração e autonomia municipal dos municípios da Periferia Metropolitana de Belo Horizonte, tendo como base os deslocamentos pendulares da população. Utilizando os microdados amostrais dos Censos Demográficos de 1980, 2000 e 2010, foi possível identificar na maior parte dos municípios periféricos um crescimento da mobilidade, embora tenha ocorrido a redução relativa dos deslocamentos com destino ao núcleo metropolitano. Mesmo que Belo Horizonte tenha mantido sua notória centralidade regional e continue atraindo um expressivo volume dos movimentos de população, há um sensível crescimento no volume da população que trabalha no próprio município de residência, o que sugere um ganho, pelo menos relativo, de autonomia econômica da periferia metropolitana.

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Palavras-chave: Mobilidade Pendular, Autonomia Municipal, RMBH,

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DOI: 10.5151/xgtmigracao-06

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Como citar:

Lobo, Carlos; Matos, Ralfo; Cardoso, Leandro; Guimarães, Eduardo; "MOBILIDADE PENDULAR, DESCONCENTRAÇÃO ESPACIAL E AUTONOMIA MUNICIPAL NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE", p. 89-108 . In: . São Paulo: Blucher, 2017.
ISSN 2359-2990, DOI 10.5151/xgtmigracao-06

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