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O forno rotativo de cal de fábrica de celulose tem como objetivos: reduzir os custos de produtos químicos através da conversão da lama de cal para cal, e resolver o problema do descarte da lama de cal. A energia do forno de cal é proveniente da queima de combustíveis fósseis, sendo que nas fábricas mais modernas utiliza-se gás natural. À exceção deste equipamento, praticamente toda a energia necessária para o funcionamento das fábricas de celulose modernas são provenientes da queima de licor preto ou de biomassa. Desta forma, a mitigação da emissão de gases de efeito estufa em fábricas de celulose está diretamente relacionada com o aumento da eficiência do forno de cal. A modelagem matemática do forno rotativo de cal é baseada em balanços de massa com reações químicas. As entradas do modelo são as composições da lama de cal e do combustível; as vazões de lama de cal, de combustível e ar; a conversão da reação de calcinação e o rendimento das reações paralelas que ocorrem no forno. As saídas do modelo são a quantidade e composição da cal produzida (CaO e impurezas) e a vazão e composição do gás de exaustão.