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Justificativa

O vírus causador da doença COVID-19, surgiu na China e se espalhou rapidamente para outras partes da China e outros países do mundo. O vírus SARS-CoV-2 se espalha principalmente por gotículas de saliva ou secreção nasal quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. Evidências de doenças respiratórias sugerem que a proximidade com outras pessoas aumenta a chance de infecção.

Objetivo(s)

O objetivo deste estudo foi analisar as associações entre mortalidade por COVID-19 e condições socioeconômicas, demográficas e de mobilidade em São Paulo, a maior cidade do Brasil.

Método(s)

Os riscos relativos foram calculados considerando como covariáveis as faixas de sexo e idade utilizando o software SaTScan, este programa calculou os riscos relativos e aplicou um teste estatístico para detectar aglomerados espaciais. Foram realizadas regressões ordinárias mínimas e geograficamente ponderadas para encontrar as variáveis explicativas associadas à mortalidade por COVID-19 em distritos administrativos da cidade de São Paulo.

Resultado(s)

O modelo de regressão de melhor ajuste foi composto pelas variáveis número médio de moradores por domicílio e percentual da população que não possui carro. Ambas as variáveis apresentaram associação positiva e significativa. Este modelo tem R2=0,57 e um valor AIC de 10,30. No modelo de regressão geograficamente ponderada, adicionando o componente espacial, o ajuste do modelo melhorou, com AIC 2,83 e R2 = 0,65. Global Moran' I foi realizado para testar se os resíduos padrão eram espacialmente dependentes.

Conclusão(ões)

Esta pesquisa intraurbana apresenta resultados relevantes a respeito da pandêmica no município de São Paulo, contribuindo para melhor compreender a disseminação da doença nas grandes cidades.