Artigo completo - Open Access.

Idioma principal | Segundo idioma

Novo Arranjo para Ambiente Promotor de Inovação para Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs)

A new innovation-promoting environment for Institutions of Science, Technology, and Innovation (ICTs)

Medeiros, Juliana Correa Crepalde ; Rapini, Marcia Siqueira ; Sinisterra, Ruben Dario ;

Artigo completo:

Este artigo apresenta um novo arranjo para a promoção da inovação tecnológica, ancorado nas Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs), denominado de Ambiente Temático Catalisador de Inovação-ATCI que se propõe ser um ambiente híbrido, a partir da colaboração das ICTs com empresas e com demais agentes do Sistema Nacional de Inovação (SNI). A proposta parte da premissa de aproveitamento de competências acumuladas por ICTs em capital intelectual, tecnologias e infraestruturas de pesquisa em determinada área tecnológica estratégica. Apresenta-se como exemplo o ambiente constituído com o Laboratório de Ensaios de Combustíveis (LEC) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a CODEMGE. O arranjo demonstra ser capaz de fomentar que o laboratório desenvolva suas competências a partir da prestação de serviços tecnológicos, a avançar para modelos mais complexos de interação com a indústria, inclusive gerando novas tecnologias em sua área de atuação. Palavras-Chave: ambiente promotor de inovação, capital intelectual, infraestruturas de pesquisa, inovação aberta, UFMG.

Artigo completo:

This article presents a new arrangement for the promotion of technological innovation, anchored in Scientific, Technological and Innovation Institutions (ICTs), called the Thematic Environment Catalyst for Innovation-ATCI, which proposes to be a hybrid environment, based on the collaboration of ICTs with companies and other agents of the National Innovation System (SNI). The proposal is based on the premise of using the skills accumulated by ICTs in intellectual capital, technologies and research infrastructures in a specific strategic technological area. An example is the environment set up with the Fuel Testing Laboratory (LEC) of the Federal University of Minas Gerais (UFMG) and CODEMGE. The arrangement demonstrates that it is capable of encouraging the laboratory to develop its skills based on the provision of technological services, to move towards more complex models of interaction with the industry, including generating new technologies

Palavras-chave: ambiente promotor de inovação; capital intelectual, infraestrutura de pesquisa, inovação aberta, UFMG.,

Palavras-chave: Innovation-promoting environment; intellectual capital; research infrastructures; open innovation; UFMG.,

DOI: 10.5151/v-enei-692

Referências bibliográficas
  • [1] BUSH, Vannevar. Science: The Endless Frontier. Disponível em https://www.nsf.gov/od/lpa/nsf50/vbush1945.htm. Acesso em 15 de dezembro de 2018.
  • [2] CARLISLE, S. KUNC, M. JONES, E. TIFFIN, S. Supporting innovation for tourism development through multi-stakeholder approaches: experiences from Africa. Tourism Management, Vol. 35 No. 1, pp. 59-69. 2013.
  • [3] CHESBROUGHT, Henry W. Open Innovation: The New Imperative for Creating and Profiting from Technology. Boston, MA: Harvard Bussiness School Press, 200
  • [4] CHESBROUGHT, Henry W. Open Innovation Models: How to Thrive in the New Innovation Landscape. Boston, Harvard Bussiness School Press, 2006.
  • [5] CHESBROUGHT, Henry W.; VANHAVERBEKE, Win; WEST, Joel. Novas Fronteiras em Inovação Aberta. Editora Blucer, São Paulo, 2017.
  • [6] CHIARINI, Tulio. A Ciência. in: RAPINI, Márcia Siqueira, SILVA, Leandro Alves, ALBUQUERQUE, Eduardo da Motta. Economia da Ciência, Tecnologia e Inovação: Fundamentos Teóricos e a Economia Global. Editora Primas, Curitiba, 2017.
  • [7] COHEN, W.M.; NELSON, R.R.; WALSH, J.P. Links and impacts: the influence of public research on industrial R&D. Management Science, Providence, v. 48, n. 1, p. 1-23, 2002.
  • [8] COLYVAS, Jeanette; CROW, Michael; GELIJNS, Annetine; MAZZOLENI, Roberto. How do universities inventions get into practice?. Management Science, Vol.48, n.01, Special Issue on University Entrepreneurship and Technology Transfer. Jan., 2002.
  • [9] CREPALDE, Juliana; RAPINI, Márcia Siqueira; SINISTERRA, Rubén. Ambiente Temático Catalisador de Inovação (ATCI): Novo arranjo de ambiente promotor de inovação no Brasil com base no art. 3° da Lei 13.243/16 e a experiência da UFMG.Caderno n.°3- NJ-OIC-IEA/USP, no prelo.
  • [10] CROWNE, D.P., Marlowe, D. The Approval Motive. New York: John Wiley & Sons, 1994.
  • [11] DEBACKERE, K. Managing academic R&D as a business at K.U.Leuven: context, structure and process. Blackwell Publishers Ltd. Oxford. UK, 2000.
  • [12] DE NEGRI, Fernanda; CAVALCANTE, Luiz Ricardo; ALVES, Patrick Franco. Relações Universidade-Empresa no Brasil: O Papel da Infraestrutura Pública de Pesquisa. IPEA, 2013. Disponível em http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/TDs/td_1901.pdf. Acesso em 15 de novembro de 2018.
  • [13] DOSI, G. Technical Change and Industrial Transformation. Londres: MacMillan, 1984.
  • [14] EDQUIST, C. The systems of innovation approach and innovation policy: an account of the state of art. DRUID Conference, 2001.
  • [15] ETZKOWITZ, H.; LEYDESDORFF, L. The dynamics of innovation : from National Systems and “‘ Mode 2 ’” to a Triple Helix of university – industry – government relations. Research Policy, 2000.
  • [16] ETZKOWITZ, H. Hélice Tríplice: Universidade- Indústria-Governo: Inovação em Movimento. EdiPUCRS. Porto Alegre, 2009.
  • [17] YIN, R. K. Case study research: design and methods. Thousand Oaks: SAGE Publications, 2002.
  • [18] FREEMAN, C. Changes in the national system of innovation. Science policy research unit university of Sussex 1987.
  • [19] FREEMAN, C. The “National System of Innovation” in historical perspective. Cambridge Journal of economics, v.19, n.1, 1995.
  • [20] FREEMAN, C.; SOETE, L. The economics of industrial innovation. Cambridge: The MIT Press, 1997.
  • [21] GARCIA, R., ARAÚJO,V.C., MASCARINI, S.; GOMES DOS SANTOS, E.., COSTA, A.R. How the Benefits, Results and Barriers of Collaboration Affect University Engagement with Industry. Science and Public Policy, v. 1, p. 1-11, 2018
  • [22] HALLIN, C.A., MARNBURG, E. Knowledge management in the hospitality industry: a review of empirical research. Tourism Management, Vol. 29 No. 2, pp. 366-381. 2008.
  • [23] ISAKSEN, S.G. Leadership’s role in creative climate creation. In: Handbook of Research on Leadership and Creativity. Ed: Michael D. Mumford e Sven Hemlin, Edward Elgar Publishing Limited, Cheltenham, UK, 2006.
  • [24] KIANTO, A.; SÁENZ, J.; ARAMBURU, N. Knowledge-based human resource management practices, intellectual capital and innovation. Journal of Business Research, v. 81, p. 11-20. Disponível em: . Acesso em: 23 de abril de 2020.
  • [25] LACONO, Antônio; ALMEIDA, Carlos Augusto Silva de; NAGANO, Marcelo Seido. Interação e cooperação de empresas incubadas de base tecnológica: uma análise diante do novo paradigma de inovação. Rio de Janeiro, RAP, p. 1485-1516, 2011. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S003476122011000500011&lng=pt&tlng=pt. Acesso em 23 de novembro de 2018.
  • [26] LEE, Yong S. The Sustainability of University-Industry Research Collaboration: An Empirical Assessment. Journal of Technology Transfer, nº 25, p. 111-133. Kluwer Academic Publishers. Holanda, 2000. Disponível em: https://link.springer.com/content/pdf/10.1023%2FA%3A1007895322042.pdf. Acesso em 03.05.2020.
  • [27] LEMOS, Paulo. Universidades e Ecossistemas de Empreendedorismo - A gestão orientada por ecossistemas e o empreendedorismo da Unicamp. 1a. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2013. v. 1. 280p.
  • [28] LUNDVALL, B.-A. National systems of innovation : toward a theory of innovation and interactive learning. London: Anthem Press, 1992.
  • [29] MAZZOLENI, R. Historical patterns in the coevolution of highter education, public research and national industries capabilities. Background paper prepared by UNIDO, 2005. Disponível em http://www.unido.org/fileadmin/import/44921_Backgroundpaper_Mazzoleni.pdf. Acesso em 20 de abril de 2020.
  • [30] MERRIAM, S. B. Qualitative research and case study applications in education. San Francisco: Jossey-Bass, 1998.
  • [31] MOWERY, D.; SAMPAT, B. Universities in national innovation systems. The Oxford handbook of innovation, 2005.
  • [32] NELSON, R. (Ed.). National innovation systems: a comparative analysis. New York, Oxford: Oxford University, 1993.
  • [33] NELSON, R.; ROSENBERG, N. Technical innovation and national systems. In: NELSON, R. (Ed.). National innovation systems: a comparative analysis. New York, Oxford: Oxford University, 1993.
  • [34] NONAKA, I. TAKEUCHI, H. The knowledge-creating company: how japanese companies create the dynamics of innovation. Oxford Press. New York, NY, 1995.
  • [35] OLIVEIRA, Selma Martins; ALVES, Jorge Lino. Influência das práticas de inovação aberta na prospecção de conhecimentos para a criação de valor em ambientes de alta complexidade sob condições de incerteza e imprevisibilidade. Revista de Administração e de Inovação, São Paulo, V.11, n.01, pag. 295-318, 2014.
  • [36] OSLO MANUAL 2018. Guidelines for Collecting, Reporting and Using Data on Innovation, 4th Editon, 2018.
  • [37] PESSALI, Huácar Fialho; FERNANDEZ, Ramón Garcia. Inovação e Teoria da Firma. In: Economia da Inovação. PELAEZ, Victor; SZMRECSANYI, Tamás. Editora Hucitec, São Paulo, 2006.
  • [38] PARANHOS, J.; HASENCLEVER, L.; PERIN, F.S. Abordagens teóricas sobre o relacionamento entre empresas e universidades e o cenário brasileiro. Rev. Econômica, Niterói, v. 20, n. 1, p. 9–29, 2018.
  • [39] POLANYI, M. The tacit dimension. Routledge and Kegan Paul, London. 1967. IN: OKUYAMA. R. Importance of tacit knowledge in incremental innovation: Implications from drug discovery cases. Journal of Strategy and Management, Vol. 10, 2017.
  • [40] SOARES, Thiago J; TORKOMIAN, Ana L.V; NAGANO, Marcelo Seido. University regulations, Regional Development and Technology Transfer: The Caso of Brasil. Disponível em https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0040162520309550?dgcid=author. Acesso 14 de julho de 2020.
  • [41] STOKES, Donald E. O Quadrante de Pasteur: a Ciência Básica e a Inovação Tecnológica. Editora da UNICAMP, São Paulo, 2005.
  • [42] SUZIGAN, W.; ALBUQUERQUE, E. M. A interação universidades e empresas em perspectiva histórica no Brasil. In: SUZIGAN, W.; ALBUQUERQUE, E. M.; CARIO, S. A. F. (Orgs.). Em busca da inovação: interação universidade-empresa no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
  • [43] VAZ, C. R., Inomata, D.O., Viegas, C.V., Selig, P.M., Varvakis, G., Capital intelectual: classificação, formas de mensuração e questionamento sobre usos futuros. NAVUS - Revista de Gestão e Tecnologia, 2015, Disponível em Acesso em 15 de maio de 2020.
  • [44] ZACK, M.H. Managing codified knowledge. Sloan Management Review , Vol. 40 No. 4, pp. 45-58. 1999. In: OKUYAMA. R. Importance of tacit knowledge in incremental innovation: Implications from drug discovery cases. Journal of Strategy and Management, Vol. 10 Issue: 1, pp.118-130, 2017.
  • [45] ZAHRA, S.A. GEDAJLOVIC, E. NEUBAUM, D.O. SHULMAN, J.M. A typology of social entrepreneurs: motives, search processes and ethical challenge. Journal of Business Venturing , Vol. 24 No. 5, pp. 519-532. 2009.
  • [46] RAPINI, Márcia Siqueira; CHIARINI, Tulio; BITTENCOURT, Pablo Felipe. Obstacles to innovation in Brazil: The lack of qualified individuals to implemente innovation and stablish university-firm interactions. Industry and Hight Education. Reino Unido, 2016.
  • [47] RAPINI, M.S. et al. University–industry interactions in an immature system of innovation: evidence from Minas Gerais, Brazil. Science and Public Policy, London, v. 36, n. 5, 2009.
  • [48] ROSENTHAL, R. (1966). Experimenter Effects in Behavioral Research. New York, NY: Appleton-Century-Crofts.
  • [49] RUFFONI, Janaína; MELO, Aurélia; SPRICIGO, Gisele. De Torre de Marfim a Universidade Empreendedora. In: RAPINI, Márcia Siqueira, SILVA, Leandro Alves, ALBUQUERQUE, Eduardo da Motta. Economia da Ciência, Tecnologia e Inovação: Fundamentos Teóricos e a Economia Global. Editora Primas, Curitiba, 2017.
  • [50] TIRONI, Luís Fernando. Serviços Tecnológicos e Políticas de Inovação. In: Turchi, Lenita Maria Turchi; MORAIS, José Mauro de. Políticas de Apoio à Inovação Tecnológica no Brasil. Avanços Recentes, Limitações e Propostas de Ações. IPEA, 2018. Disponível em http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/171103_politicas_de_apoio_a_inovacao.pdf. Acesso em 02 de julho de 2020.
  • [51] SANZ, Luis. Understanding areas of Innovation. In: NIKINA, Anna; PIQUET. Josep. Areas Of Innovation in a Global World: Concept and Practice. IASP, 2016.
  • [52] SUZIGAN, Wilson, ALBUQUERQUE, Eduardo da Motta. A Interação entre Universidades e Empresas em Perspectiva Histórica no Brasil. Disponível em http://www.cedeplar.ufmg.br/pesquisas/td/TD%20329.pdf. Acesso em 19 de janeiro de 2019
  • [53] TURCHI, Lenita Maria; ARCURI, Marcos. Interação Institutos Públicos de Pesquisa e Empresas: Avaliação das Parcerias. In: Turchi, Lenita Maria Turchi; MORAIS, José Mauro de. Políticas de Apoio à Inovação Tecnológica no Brasil. Avanços Recentes, Limitações e Propostas de Ações. IPEA, 2017. Disponível em http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/171103_politicas_de_apoio_a_inovacao.pdf. Acesso em 18 de janeiro de 2020.
  • [54] VIOTTI, E. B., MACEDO, M. M. (Orgs). Indicadores de ciência, tecnologia e inovação no Brasil. Campinas: UNICAMP.2003.
Como citar:

Medeiros, Juliana Correa Crepalde; Rapini, Marcia Siqueira; Sinisterra, Ruben Dario; "Novo Arranjo para Ambiente Promotor de Inovação para Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs)", p. 1072-1089 . In: Anais do V Encontro Nacional de Economia Industrial e Inovação (ENEI): “Inovação, Sustentabilidade e Pandemia”. São Paulo: Blucher, 2021.
ISSN 2357-7592, DOI 10.5151/v-enei-692

últimos 30 dias | último ano | desde a publicação


downloads


visualizações


indexações