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O Brincar como Atividade Terapêutica nos Tratamentos Psiquiátricos de Crianças e Adolescentes

Cimino, Valdir ; Sendin, M.M. ; Cimino, V. ; Figueiredo, S. ; Bacellar, A. ; Cimino, V.D. ;

Resumo:

Introdução: É comum que a criança apresente medo e insegurança diante do ambiente hospitalar. Sancionada pelo Presidente da República, a Lei nº 11.104/2005 dispõe a obrigatoriedade de instalação de Brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de internação. Objetivo Geral • Compreender o processo do brincar das crianças e adolescentes em tratamento psiquiátrico; Objetivos Específicos • Observar com os pais e acompanhantes os interesses dos pacientes pelo brincar; • Verificar os métodos e maneiras utilizadas no brincar das crianças e adolescentes em tratamento psiquiátrico; • Identificar patologias do brincar para facilitar processos de interação dos pacientes com os brinquedos; • Propor intervenções na Brinquedoteca Terapêutica do Hospital Dia Infantil com foco nas necessidades específicas dos pacientes, através da contação de histórias METODOLOGIA para a compreensão do tema proposto, a equipe de pesquisadores utilizou a metodologia de pesquisa qualitativa e quantitativa. na primeira fase os pais e acompanhantes foram abordados em entrevistas individuais em profundidade (utilizando um roteiro de entrevista semi-estruturada). Pretende-se compreender o histórico de vida da criança, como desenvolveu o brincar e se possui o hábito de ouvir histórias. RESULTADOS PARCIAIS Brincadeiras eram variadas,na infância dos cuidadores, na casa e na rua. Brincadeiras de casinha, que reproduzem a vida doméstica foram traduzidas por: mamãe e filhinha, comidinha, batizado de boneca, dentre outras. As brincadeiras de rua mais citadas foram amarelinha, esconde-esconde, pular corda, pega-pega, queimada, passa anel, salada mista, corrupio, empinar pipa, bolinha de gude. Brincadeiras que reproduzem papéis fora do lar também foram citadas: cabeleireira, escolinha. CONCLUSÕES PRELIMINARES uma criança com patologia psiquiátrica, até mesmo para os pais que foram mais estimulados, gera sentimentos de impotência diante do desconhecido. Nota-se nos dados da pesquisa o valor que o brincar têm para os cuidadores, como uma atividade complementar ao tratamento. uma Brinquedoteca não é, no ambiente hospitalar, local para distração, mas sim um espaço terapêutico. Parcela significa_x001F_tiva dos pacientes é agitada, o que di_x001F_culta o brincar. Neste sentido, é importante educar a família, orientando-as sobre formas de brincar.

Resumo:

Palavras-chave:

DOI: 10.5151/medpro-cihhs-10532

Referências bibliográficas
Como citar:

Cimino, Valdir; Sendin, M.M.; Cimino, V.; Figueiredo, S.; Bacellar, A.; Cimino, V.D.; "O Brincar como Atividade Terapêutica nos Tratamentos Psiquiátricos de Crianças e Adolescentes", p. 188 . In: Anais do Congresso Internacional de Humanidades & Humanização em Saúde [= Blucher Medical Proceedings, vol.1, num.2]. São Paulo: Blucher, 2014.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/medpro-cihhs-10532

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