Fevereiro 2019 vol. 1 num. 5 - I Simpósio Bienal SBPSP – O Mesmo, O Outro
Oficina - Open Access.
O estranho, meu irmão
O estranho, meu irmão
CHAVES, Liana Pinto ;
Oficina:
A instrução que me foi dada para esta participação foi: posso pegar qualquer aspecto que eu quiser para começar a conversa. Pois bem, escolhi o vértice da esperança que o texto nos passa, diante de uma tarefa bastante difícil, mas incontornável. Diz o Mariano: se desejamos que a psicanálise continue sendo contemporânea, isso nos põe diante da tarefa de construir uma escuta que resgate o melhor da tradição, mas que não fuja do desconcerto. Muito pelo contrário, ele prega o exercício do desconcerto como prática de não acomodação, até mesmo porque não tem como ser evitado. É o desconcerto tanto do analisando quanto do analista, habitantes do mesmo mundo e da mesma época. É a angústia do analista como parceiro de viagem. O analista não é mais um Virgílio seguro, mestre, que leva Dante ao bom termo de sua jornada. É preciso, segundo nosso autor, uma certa dose de coragem e intuição, que faça dos analistas verdadeiros detetives selvagens.
Oficina:
A instrução que me foi dada para esta participação foi: posso pegar qualquer aspecto que eu quiser para começar a conversa. Pois bem, escolhi o vértice da esperança que o texto nos passa, diante de uma tarefa bastante difícil, mas incontornável. Diz o Mariano: se desejamos que a psicanálise continue sendo contemporânea, isso nos põe diante da tarefa de construir uma escuta que resgate o melhor da tradição, mas que não fuja do desconcerto. Muito pelo contrário, ele prega o exercício do desconcerto como prática de não acomodação, até mesmo porque não tem como ser evitado. É o desconcerto tanto do analisando quanto do analista, habitantes do mesmo mundo e da mesma época. É a angústia do analista como parceiro de viagem. O analista não é mais um Virgílio seguro, mestre, que leva Dante ao bom termo de sua jornada. É preciso, segundo nosso autor, uma certa dose de coragem e intuição, que faça dos analistas verdadeiros detetives selvagens.
Palavras-chave: -,
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DOI: 10.5151/isbsbpsp-07
Referências bibliográficas
- [1] Manfredi, S. T. (1994). As certezas perdidas da psicanálise clínica, Imago, Rio de Janeiro
- [2] Zatz, M. (2013). Genética: Escolhas que nossos avós não faziam, Globo, São Paulo.
Como citar:
CHAVES, Liana Pinto; "O estranho, meu irmão", p. 42-45 . In: I Simpósio Bienal SBPSP – O Mesmo, O Outro.
São Paulo: Blucher,
2019.
ISSN 2359-2990,
DOI 10.5151/isbsbpsp-07
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