Novembro 2020 vol. 6 num. 1 - II SIMPÓSIO BIENAL DA SBPSP: Fronteiras da Psicanálise: a clínica em movimento
Trabalho - Open Access.
“O que veio primeiro: o sujeito do inconsciente ou o sujeito de direitos?”: Uma aproximação possível da Psicanálise e das Políticas Públicas
“O que veio primeiro: o sujeito do inconsciente ou o sujeito de direitos?”: Uma aproximação possível da Psicanálise e das Políticas Públicas
Jafelice, Giovana Telles ;
Trabalho:
De que adoece o sujeito? Pacto edípico, social e determinantes sociais da saúde Já em 1983, Hélio Pellegrino defendia que a ruptura com o pacto social pode implicar o rompimento com o pacto edípico no nível inconsciente, fazendo com que os impulsos deliquenciais pré edípicos, que estavam recalcados, retornem sob a forma de conduta delinquente e antissocial (Pellegrino, 1983). Na idade adulta, um pacto social se soma ao pacto com a Lei da Cultura, estruturado em torno do trabalho, e a isto se acrescenta a sociedade capitalista como fonte de sobre-repressão. À repressão intrínseca ao processo civilizatório se combina a injustiça social: “a má integração da Lei da Cultura, por conflitos familiares não resolvidos, pode gerar conduta anti-social, mas uma patologia social pode também ameaçar – ou mesmo quebrar – o pacto com a Lei do pai” (Pellegrino, 1983).
Trabalho:
De que adoece o sujeito? Pacto edípico, social e determinantes sociais da saúde Já em 1983, Hélio Pellegrino defendia que a ruptura com o pacto social pode implicar o rompimento com o pacto edípico no nível inconsciente, fazendo com que os impulsos deliquenciais pré edípicos, que estavam recalcados, retornem sob a forma de conduta delinquente e antissocial (Pellegrino, 1983). Na idade adulta, um pacto social se soma ao pacto com a Lei da Cultura, estruturado em torno do trabalho, e a isto se acrescenta a sociedade capitalista como fonte de sobre-repressão. À repressão intrínseca ao processo civilizatório se combina a injustiça social: “a má integração da Lei da Cultura, por conflitos familiares não resolvidos, pode gerar conduta anti-social, mas uma patologia social pode também ameaçar – ou mesmo quebrar – o pacto com a Lei do pai” (Pellegrino, 1983).
Palavras-chave: -,
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DOI: 10.5151/iisbsbpsp-39
Referências bibliográficas
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Como citar:
Jafelice, Giovana Telles; "“O que veio primeiro: o sujeito do inconsciente ou o sujeito de direitos?”: Uma aproximação possível da Psicanálise e das Políticas Públicas", p. 291-295 . In: Anais do II Simpósio Bienal da SBPSP. Fronteiras da Psicanálise: a clínica em movimento.
São Paulo: Blucher,
2020.
ISSN 2359-2990,
DOI 10.5151/iisbsbpsp-39
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