Outubro 2021 vol. 7 num. 1 - V Congresso de Escolas Médicas

Revisão de Literatura - Open Access.

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O TRATAMENTO DA TROMBOSE EM PACIENTES ONCOLÓGIOS: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

O TRATAMENTO DA TROMBOSE EM PACIENTES ONCOLÓGIOS: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

Silva, Antonio Márcio Teodoro Cordeiro ; Santos , Talita Mirelle Dourado ; Moraes , Luiza Ferro Marques ; Martins, Camila de Assunção ; Alcântara , Rafaella Quirino Alcântara ; Silva, Ana Beatriz de Paula ;

Revisão de Literatura:

**INTRODUÇÃO:** Os cânceres, em geral, são fatores de risco para ocorrência de eventos tromboembólicos e a trombose é a segunda principal causa de morte dos pacientes oncológicos. A incidência de tromboembolismo venoso (TEV), nos pacientes com câncer, vem aumentando nos últimos anos. O risco de TEV varia de acordo com o tipo de câncer e fatores que devem ser bem avaliados, a fim de evitar tal evento, que afetam a qualidade e a expectativa de vida desse indivíduo. **OBJETIVO:** Avaliar a associação entre câncer e trombose com foco na estratégia terapêutica. **METODOLOGIA:** Trata-se de revisão sistemática da literatura, com 20 artigos científicos. As bases de dados pesquisadas foram: PubMed e Periódicos Capes, utilizando-se os termos os descritores: “_cancer AND thrombosis_”. Foram incluídos artigos publicados nos últimos 5 anos e excluídos aqueles que não se referiam ao objetivo. **RESULTADOS:** As células neoplásicas produzem citocinas inflamatórias que induzem a expressão de procoagulantes, por isso, 50 a 70% dos pacientes portadores de câncer podem apresentar um estado de hipercoagulabilidade, acarretando o aumento da incidência de TEV. Cerca de 50 a 80% dos pacientes apresentam trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar (EP), subtipos de tromboembolismo. Em metástase, os riscos são maiores, pois há neovascularização que supre o crescimento tumoral e ativação da trombina. A imobilidade, o uso de cateter, a idade e o tamanho do tumor contribuem para a incidência elevada da trombose nesses pacientes. No tratamento, embora os anticoagulantes orais diretos sejam o estabelecido para pacientes com TEV sem câncer, sua eficácia e segurança em pacientes com câncer ainda não foram avaliadas. A escolha do anticoagulante adequado para tratar esses pacientes baseia-se no equilíbrio entre o risco de recorrência e o risco de sangramento e possíveis interações medicamentosas. Um dos estudos mostrou que há eficácia no tratamento antitrombótico em pacientes oncológicos, uma vez que 85% dos pacientes tratados não apresentaram eventos trombóticos. **CONCLUSÃO:** A presença de câncer contribui significativamente para o desenvolvimento de TEV. Estudos sobre tratamentos para o TEV, atualmente, têm como principal obstáculo a possibilidade de interferência na terapêutica do câncer, haja vista que em pacientes oncológicos, diversos fatores de risco devem ser considerados durante o planejamento da terapia de anticoagulação, ponderando entre a menor morbidade e maior sobrevida.

Revisão de Literatura:

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Palavras-chave: câncer, trombose,

Palavras-chave: -,

DOI: 10.5151/cesmed2021-49

Referências bibliográficas
  • [1] Haen P, Mege D, Crescence L, Dignat-George F, Dubois C, Panicot-Dubois L. Thrombosis risk associated with head and neck cancer: A review. Int J Mol Sci. 2019;20(11). 2. Papakotoulas P, Tsoukalas N, Christopoulou A, Ardavanis A, Koumakis G, Papandreou C, et al. Management of cancer-associated thrombosis (CAT): Symptomatic or incidental. Anticancer Res. 2020;40(1):305–13.
Como citar:

Silva, Antonio Márcio Teodoro Cordeiro ; Santos , Talita Mirelle Dourado ; Moraes , Luiza Ferro Marques ; Martins, Camila de Assunção; Alcântara , Rafaella Quirino Alcântara; Silva, Ana Beatriz de Paula; "O TRATAMENTO DA TROMBOSE EM PACIENTES ONCOLÓGIOS: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA", p. 155-159 . In: Anais do V Congresso de Escolas Médicas. São Paulo: Blucher, 2021.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/cesmed2021-49

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