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O Brasil apresenta diversos biomas que são conhecidos pela elevada biodiversidade e, dentre eles, destaca-se o Cerrado. O barueiro (Dipteryx alata Vog.), pertencente à família Fabaceae, é uma das espécies nativas de grande importância do Cerrado. Esta planta tem como fruto o baru, fonte de carboidratos, lipídios e minerais. A sua semente (amêndoa) possui um alto conteúdo de lipídios, proteínas e fatores de extrema relevância para prevenção de carência nutricional. Dela é possível extrair um óleo com alto grau de insaturação, rico em ácido oleico e linoleico. O presente estudo teve como objetivo a extração do óleo da amêndoa de baru em batelada agitada com os solventes hexano, etanol, isopropanol, e isopropanol:etanol (1:1) a fim de comparar os rendimentos de extração. A extração foi realizada com um delineamento composto central 2³ em que os parâmetros razão sólido:solvente, temperatura e tempo foram otimizados. Os maiores valores de rendimento foram encontrados em menores razões sólido:solvente e elevadas temperaturas. As extrações com melhores rendimentos foram: etanol 29,12 %, isopropanol 39,66 % e mistura isopropanol:etanol 41,13 %, enquanto para o hexano foi de 36,59 %. O emprego da mistura isopropanol:etanol (1:1) como solvente gerou um resultado satisfatório, sendo comparável ao hexano e, portanto, a melhor alternativa para sua substituição. Os solventes investigados são promissores para a substituição do hexano na extração do óleo de baru.