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PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL ENTRE 2018 E 2023.

PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL ENTRE 2018 E 2023.

Ottoni, Michelle Chaves ; Barros, Ana Carolina Fiorio de ; Silva, Hugo Cordeiro da ; Carneiro, Rodrigo Kfuri ; Melo, Samuel Fonseca ; Jorge, Stephanie Zarlotim ; Silva, Vanessa Dantas da ;

Medicina:

A sífilis congênita é o resultado da disseminação hematogênica do Treponema pallidum para o seu concepto, podendo levar a complicações severas e ao óbito caso não seja feito o tratamento adequadamente.Buscou-se neste trabalho analisar o panorama epidemiológico dos casos de sífilis congênita no Brasil entre os anos de 2018 a 2023, pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Datasus como fonte de pesquisa. Neste levantamento, entre janeiro de 2018 e junho de 2023, foram registrados 141.297 casos de sífilis congênita no Brasil, com o pico em 2021 (19,16%). Conclui-se após os levantamentos que houve um aumento significativo da incidência no ano de 2021; o grupo mais vulnerável foi mulheres pardas e com ensino médio completo. A quantidade de neonatos com infecção recente mostra que há falhas na prevenção da transmissão vertical. Além disso, o número de parceiros não tratados mostra a importância de ações estratégicas e eficazes na promoção da prevenção e tratamento desses indivíduos que são fundamentais em possíveis reinfecções das gestantes. Logo, é necessário abordagens integradas que cola

Medicina:

A sífilis congênita é o resultado da disseminação hematogênica do Treponema pallidum para o seu concepto, podendo levar a complicações severas e ao óbito caso não seja feito o tratamento adequadamente.Buscou-se neste trabalho analisar o panorama epidemiológico dos casos de sífilis congênita no Brasil entre os anos de 2018 a 2023, pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Datasus como fonte de pesquisa. Neste levantamento, entre janeiro de 2018 e junho de 2023, foram registrados 141.297 casos de sífilis congênita no Brasil, com o pico em 2021 (19,16%). Conclui-se após os levantamentos que houve um aumento significativo da incidência no ano de 2021; o grupo mais vulnerável foi mulheres pardas e com ensino médio completo. A quantidade de neonatos com infecção recente mostra que há falhas na prevenção da transmissão vertical. Além disso, o número de parceiros não tratados mostra a importância de ações estratégicas e eficazes na promoção da prevenção e tratamento desses indivíduos que são fundamentais em possíveis reinfecções das gestantes. Logo, é necessário abordagens integradas que cola

Palavras-chave: sífilis congênita, epidemiologia,

Palavras-chave: sífilis congênita, epidemiologia,

DOI: 10.5151/sabara2024-3028

Referências bibliográficas
  • [1] 1 CARVALHO, Werther Brunow de. Neonatologia 2a ed. (Coleção Pediatria). Barueri: Editora Manole, 2020. E-book. ISBN 9786555762426. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555762426/. Acesso em: 29 ago. 2024.
Como citar:

Ottoni, Michelle Chaves; Barros, Ana Carolina Fiorio de; Silva, Hugo Cordeiro da; Carneiro, Rodrigo Kfuri; Melo, Samuel Fonseca; Jorge, Stephanie Zarlotim; Silva, Vanessa Dantas da; "PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL ENTRE 2018 E 2023.", p. 203 . In: Anais do 7º Congresso Internacional Sabará-PENSI de Saúde Infantil. São Paulo: Blucher, 2024.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/sabara2024-3028

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