Outubro 2024 vol. 9 num. 1 - 7º Congresso Internacional Sabará-PENSI de Saúde Infantil
Medicina - Open Access.
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA COQUELUCHE NA INFÂNCIA: UMA ANÁLISE DOS ÚLTIMOS 10 ANOS
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA COQUELUCHE NA INFÂNCIA: UMA ANÁLISE DOS ÚLTIMOS 10 ANOS
Moraes, Aline Flores De ; Magnani, Manuela Páfaro ; Bueno, Patricia Cincotto dos Santos ;
Medicina:
INTRODUÇÃO: A coqueluche, causada pela bactéria Bordetella pertussis, é uma infecção respiratória grave para bebês e crianças, com tosse intensa e inspiração ruidosa. A vacinação é crucial para prevenção, com doses na infância e reforços ao longo da vida. OBJETIVO: Analisar o perfil epidemiológico infantil da coqueluche no Brasil nos últimos 10 anos. MÉTODOS: Estudo epidemiológico descritivo baseado em dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde, abrangendo as faixas etárias <1 ano e 1-14 anos entre 2014 e 04/07/2024 e considerados casos confirmados. Como a pesquisa foi conduzida utilizando uma base de dados de acesso público, não foi requerida a avaliação pelo Comitê de Ética em Pesquisa. RESULTADOS: O pico de incidência ocorreu em 2014, com um aumento menor entre 2016 e 2018. Houve uma redução significativa entre 2019 e 2020, possivelmente devido ao isolamento social. Contudo, entre 2023 e o início de 2024, observou-se um aumento de aproximadamente 33% na incidência geral, com um aumento expressivo de 689% na faixa etária de 10-14 anos. O sexo feminino correspondeu a 54% dos casos. A cor branca prevaleceu, com 45% dos casos, seguida pela cor parda, com 35%. O índice de letalidade atingiu seu pico em 2014, com 1,66%, e desde 2021 permanece em 0%. CONCLUSÃO: Apesar das flutuações anuais, houve uma queda significante desde 2014. Entretanto, há uma tendência de alta na incidência de coqueluche de 2023 para 2024, especialmente entre crianças da zona urbana e na faixa de 10-14 anos.
Medicina:
INTRODUÇÃO: A coqueluche, causada pela bactéria Bordetella pertussis, é uma infecção respiratória grave para bebês e crianças, com tosse intensa e inspiração ruidosa. A vacinação é crucial para prevenção, com doses na infância e reforços ao longo da vida. OBJETIVO: Analisar o perfil epidemiológico infantil da coqueluche no Brasil nos últimos 10 anos. MÉTODOS: Estudo epidemiológico descritivo baseado em dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde, abrangendo as faixas etárias <1 ano e 1-14 anos entre 2014 e 04/07/2024 e considerados casos confirmados. Como a pesquisa foi conduzida utilizando uma base de dados de acesso público, não foi requerida a avaliação pelo Comitê de Ética em Pesquisa. RESULTADOS: O pico de incidência ocorreu em 2014, com um aumento menor entre 2016 e 2018. Houve uma redução significativa entre 2019 e 2020, possivelmente devido ao isolamento social. Contudo, entre 2023 e o início de 2024, observou-se um aumento de aproximadamente 33% na incidência geral, com um aumento expressivo de 689% na faixa etária de 10-14 anos. O sexo feminino correspondeu a 54% dos casos. A cor branca prevaleceu, com 45% dos casos, seguida pela cor parda, com 35%. O índice de letalidade atingiu seu pico em 2014, com 1,66%, e desde 2021 permanece em 0%. CONCLUSÃO: Apesar das flutuações anuais, houve uma queda significante desde 2014. Entretanto, há uma tendência de alta na incidência de coqueluche de 2023 para 2024, especialmente entre crianças da zona urbana e na faixa de 10-14 anos.
Palavras-chave: Coqueluche, Epidemiologia, Infância,
Palavras-chave: Coqueluche, Epidemiologia, Infância,
DOI: 10.5151/sabara2024-2845
Referências bibliográficas
- [1] "BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sinannet/cnv/coquebr.def. Acesso em: 25 jul. 2024. BRASIL. Ministério da Saúde. Coqueluche. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/coqueluche. Acesso em: 25 jul. 2024.
- [2] BRASIL. Ministério da Saúde. Coqueluche: Painel Epidemiológico. Disponível em: https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiYTU3MmI5ZjItYmMyNC00ZTVjLTk2ZTItNWZlMjUxNDQwZmVlIiwidCI6IjlhNTU0YWQzLWI1MmItNDg2Mi1hMzZmLTg0ZDg5MWU1YzcwNSJ9. Acesso em: 25 jul. 2024.
- [3] GUO, S.; ZHU, Y.; GUO, Q.; et al. Severe pertussis in infants: a scoping review. Annals of Medicine, v. 56, n. 1, p. 2352606, dez. 2024. DOI: 10.1080/07853890.2024.2352606. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC11089926/. Acesso em: 25 jul. 2024.
- [4] MUNOZ, F. M. Pertussis in infants, children, and adolescents: diagnosis, treatment, and prevention. Seminars in Pediatric Infectious Diseases, v. 17, n. 1, p. 14-19, jan. 2006. DOI: 10.1053/j.spid.2005.11.005. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1045187005001081?via%3Dihub. Acesso em: 25 jul. 202"
Como citar:
Moraes, Aline Flores De; Magnani, Manuela Páfaro; Bueno, Patricia Cincotto dos Santos; "PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA COQUELUCHE NA INFÂNCIA: UMA ANÁLISE DOS ÚLTIMOS 10 ANOS", p. 59-60 . In: Anais do 7º Congresso Internacional Sabará-PENSI de Saúde Infantil.
São Paulo: Blucher,
2024.
ISSN 2357-7282,
DOI 10.5151/sabara2024-2845
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