Outubro 2021 vol. 7 num. 1 - V Congresso de Escolas Médicas

Trabalho Epidemiológico - Open Access.

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Perfil epidemiológico da Sífilis Congênita do Distrito Federal nos últimos 10 anos

Perfil epidemiológico da Sífilis Congênita do Distrito Federal nos últimos 10 anos

Pereira, Gerson Fernando Mendes ; Paiva , Mateus Coelho ; Aguiar , Yngrid Carneiro de ; Oliveira, Izabella Sena de ; Barros, Natalia Rodrigues Maurício ;

Trabalho Epidemiológico:

"**INTRODUÇÃO: **A sífilis congênita (SF) é fruto da difusão hematogênica do _Treponema pallidum_da da gestante infectada não-tratada ou indevidamente tratada para o feto, por via transplacentária. A probabilidade de transmissão vertical é afetada pelo estágio da sífilis na mãe e a duração da exposição do feto no útero materno. Há a transmissão durante o parto vaginal caso tenha lesões genitais maternas ou durante o aleitamento, com lesão mamária. O quadro clínico se divide em SF Precoce e Tardia. Tendo a idade e etnia como fatores determinantes na incidência.**OBJETIVOS: **Analisar a taxa de internação dos casos de SF entre 2008 e 2018 no Distrito Federal (DF) por sexo, idade e cor/raça, objetivando sua correlação.**MÉTODOS: **Estudo epidemiológico descritivo observacional em serie temporal, de cunho quantitativo. Coleta de dados do Datasus e boletins epidemiológicos do Sistema de Informações Hospitalares do SUS, relativos à internação por SF não especificada, entre 0 e 19 anos, no período de jan/2009 a dez/2018 no DF, por idade, sexo, cor/raça. **RESULTADOS:** A análise da taxa relativa à cor/raça dos nascidos com SF entre 2008 a 2018, mostra o aumento de casos em todas as etnias. Porém, observa-se uma maior incidência na cor parda, podendo dever-se à maior prevalência dessa raça na população brasileira. A análise segundo sexo mostra aumento das internações por SF em ambos os sexos. Contudo, o sexo feminino apresentou uma maior incidência nos casos de internação. No período entre 2016 e 2017 teve um aumento dos casos no sexo masculino, e entre 2017 e 2018 no feminino, revelando o descuido social no que tange a prevenção e tratamento adequados. Os dados de sexo por faixa etária indicam que a grande parcela dessas internações ocorre em menores de 1 ano. Quanto ao sexo, a incidência dos casos é semelhante nas faixas etárias apresentadas. **CONCLUSÃO:**  Constata-se a intensificação das notificações dos casos, com maior disposição sobre a cor parda. Houve um aumento de taxas relativa ao sexo feminino em 2017 e 2018, e no sexo masculino em 2016 e 2017, com atenção aos menores de 1 ano. Logo, o cenário dos casos de SF no DF mostra-se interligado as brechas no tratamento das gestantes infectadas e falhas no pacto de um pré-natal eficiente que fortaleça a prevenção dos casos. Assim, é exposto a ânsia de melhoria na qualidade da atenção pré-natal, com foco em gestantes vulneráveis, firmando os perigos da transmissão vertical, quesitos de grande importância para os órgãos da saúde."

Trabalho Epidemiológico:

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Palavras-chave: Epidemiologia; Sífilis Congênita; Incidência,

Palavras-chave: -,

DOI: 10.5151/cesmed2021-54

Referências bibliográficas
  • [1] 1- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST/AIDS. Diretrizes para controle da sífilis congênita: manual de bolso. 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006. 2- DATASUS – Departamento de Informática do SUS. Ministério da Saúde. 2019. Disponível em: . Acesso em: 06 de novembro de 2019. 3- IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, 2017. Rio de Janeiro.
Como citar:

Pereira, Gerson Fernando Mendes ; Paiva , Mateus Coelho ; Aguiar , Yngrid Carneiro de ; Oliveira, Izabella Sena de; Barros, Natalia Rodrigues Maurício; "Perfil epidemiológico da Sífilis Congênita do Distrito Federal nos últimos 10 anos", p. 173-175 . In: Anais do V Congresso de Escolas Médicas. São Paulo: Blucher, 2021.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/cesmed2021-54

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