Outubro 2021 vol. 7 num. 1 - V Congresso de Escolas Médicas
Trabalho Epidemiológico - Open Access.
PERFIL EPIDEMIOLOGICO DA SÍFILIS GESTACIONAL NO ESTADO DE GOIÁS DE 2010 A 2019
PERFIL EPIDEMIOLOGICO DA SÍFILIS GESTACIONAL NO ESTADO DE GOIÁS DE 2010 A 2019
Gattas, Leila Valderes Souza ; Martins , Pedro Henrique Lucena ; Silva , Leticia Carolina Bento e ; Teixeira, Gabriela da Silva ;
Trabalho Epidemiológico:
"INTRODUÇÃO: A sífilis é uma doença infectocontagiosa de etiologia bacterianacausada pelo Treponema pallidum. A necessidade da vigilância epidemiológica dasífilis na gestação é devido a sua alta taxa de transmissão por viatransplacentária. Caso não tratada, na fase precoce da doença, a taxa detransmissão vertical varia de 70 a 100%, e na tardia, varia de 30 a 40%, dascrianças infectadas, o abortamento pode ocorrer em aproximadamente 40% casos.OBJETIVOS: Identificar o perfil epidemiológico da sífilis gestacional, segundoas variáveis classificação clínica da sífilis ao diagnóstico, faixa etária eescolaridade, notificadas no Brasil no período de julho de 2010 a julho de2019.METODOLOGIA: Estudo descritivo e retrospectivo cujas informações foram obtidasno banco de dados do DATASUS, no Sistema de Informações de Agravos eNotificação do SUS (SINAN/SUS). Foram analisados o número de casos nos últimosdez anos, o ano de notificação dos casos, a classificação clínica da sífilisao diagnóstico, a idade e a escolaridade das gestantes.RESULTADOS: Durante o período analisado foram notificados 9.581 casos desífilis na gestação, a menor taxa de detecção foi em 2010 com 3,4% (335),ocorrendo um aumento progressivo desde então, com a maior taxa em 2018 com20,9 % (2.008) dos casos. Em relação a idade das gestantes, mais da metade,53,2%, (5.099) possuía de 20 a 29 anos, em seguida com 23% (2.209) está afaixa etária de 19 a 15 anos. Quanto a escolaridade, observa-se predomínio dasgestantes com baixa escolaridade, concentrando a taxa naquelas que possuíam 6°e 9° ano fundamental incompleto com 16,4% (1.580) casos e 15,5% (1.487) e14,9% (1.431) que possuíam o ensino médio completo e incompleto,respectivamente. Em relação a classificação clínica da sífilis gestacional 28%(2.690) foram diagnosticadas com sífilis primária, logo em seguida com 27,5%(2636) está a sífilis latente, a sífilis terciária ocupa o último lugar com7,8% (753).CONCLUSÃO: Observa-se um aumento crescente do número de notificações dasífilis na gestação, isso se deve tanto pelo pouco envolvimento com osaspectos preventivos da sua transmissão, quanto pelo aumento de testesdiagnósticos realizados durante o pré-natal ao longo do período analisado. Afaixa etária mais acometida é a dos adultos jovens, são múltiplos os fatoresligados a isso entre eles destacam-se: o uso pouco frequente de preservativos,multiplicidade de parceiros sexuais, e a baixa escolaridade."
Trabalho Epidemiológico:
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Palavras-chave: Sífilis; gestantes; epidemiologia,
Palavras-chave: -,
DOI: 10.5151/cesmed2021-55
Referências bibliográficas
- [1] "1- Brasil, Ministério da Saúde. Banco de dados do Sistema Único de Saúde-DATASUS. Disponível em http://www.datasus.gov.br [Acessado em 3 de março de 2020];
- [2] 2- De Lorenzi D. R. S; Madi J.M. Sífilis Congênita como Indicador de Assistência Pré-Natal. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2001; 23 (10): 647-5"
Como citar:
Gattas, Leila Valderes Souza ; Martins , Pedro Henrique Lucena; Silva , Leticia Carolina Bento e ; Teixeira, Gabriela da Silva ; "PERFIL EPIDEMIOLOGICO DA SÍFILIS GESTACIONAL NO ESTADO DE GOIÁS DE 2010 A 2019", p. 176-178 . In: Anais do V Congresso de Escolas Médicas.
São Paulo: Blucher,
2021.
ISSN 2357-7282,
DOI 10.5151/cesmed2021-55
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