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A síntese do bioadsorvente foi realizada a partir da casca de arroz, que passou por tratamentos químicos com NaOH e por tratamento térmico na ausência de oxigênio, formando assim o biochar (biocarvão). O objetivo deste trabalho foi a utilização do biochar em coluna de leito fixo para a remoção do Verde Malaquita. Os ensaios em coluna foram conduzidos avaliando três parâmetros, a concentração da solução de corante, vazão de entrada e altura do leito e para cada experimento foram determinados os tempos de ruptura e saturação, as capacidades de ruptura e saturação, a zona de transferência de massa e o tempo de residência. Com variação da altura do leito, o experimento que combinou uma melhor performance referente a zona de transferência de massa (ZTM) com 0,87 cm e ao tempo de residência (EBCT) de 294,52 min, foi nas condições de 4mL.min-1, altura do leito de 1,5cm e concentração inicial de 20mg.L-1. Para a variação de concentração observou-se um aumento na ZTM de 0,25cm em 15mg.L-1 para 0,51cm em 20mg.L-1 e uma diminuição dos tempos de ruptura e saturação com o aumento da concentração. A eficiência de remoção do corante foi significativa, com uma média de 80%, o que indica que o biocarvão proveniente da casca de arroz é um possível bioadsorvente alternativo no tratamento de efluentes que contenham esse corante.