Outubro 2024 vol. 9 num. 1 - 7º Congresso Internacional Sabará-PENSI de Saúde Infantil
Nutrição - Open Access.
PREVALÊNCIA E IDADE DE INTRODUÇÃO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS DURANTE O PRIMEIRO ANO DE VIDA; RESULTADOS DA COORTE DE LACTENTES DE BOTUCATU
PREVALÊNCIA E IDADE DE INTRODUÇÃO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS DURANTE O PRIMEIRO ANO DE VIDA; RESULTADOS DA COORTE DE LACTENTES DE BOTUCATU
Siqueira, Julia Silva ; Barros, Maria Antonieta de ; Carvalhaes, Leite ; Gomes, Caroline de Barros ;
Nutrição:
"Introdução: Segundo diretrizes brasileiras, alimentos ultraprocessados devem ser evitados por adultos e não oferecidos a crianças menores de dois anos (BRASIL, 2019). O consumo desses alimentos está ligado a desfechos adversos de saúde, inclusive em crianças (DE AMICIS et al., 2022).Objetivos: Investigar a prevalência e idade de introdução de alimentos ultraprocessados no primeiro ano de vida.Métodos: Estudo de coorte prospectivo com 518 bebês nascidos em 2015-2016 em Botucatu-SP, acompanhados durante o primeiro ano (CAAE: 67214217.5.0000.5411). Mães/cuidadores foram questionados sobre a introdução (sim/não) e idade de oferta de 20 alimentos ultraprocessados, dentre 48 itens alimentares. Foram conduzidas sete entrevistas ao longo do primeiro ano. Apresentam-se a prevalência e a idade mediana de introdução dos alimentos ultraprocessados.Resultados: O grupo de queijos, iogurte e petit suisse foi o mais introduzido (90,9%) e oferecido precocemente (idade mediana=170 dias), seguido por biscoitos recheados, doces e guloseimas (68,3%, 270 dias) e farinhas espessantes para leite e achocolatado (65,3%, 180 dias). Pães, biscoitos salgados e pizza (49,4%, 330 dias), papinha, sopa industrializada, macarrão instantâneo e temperos prontos (23,4%, 180 dias), sucos industrializados e refrigerante (21,0%, 280 dias), embutidos (17,8%, 275 dias) e margarina e requeijão (9,8%, 300 dias) foram os grupos que menos de metade das crianças recebeu.Conclusões: Contrariando as recomendações, a proporção de lactentes que consumiu alimentos ultraprocessados no primeiro ano foi elevada, resultado que merece atenção tanto por profissionais de saúde que assistem essas famílias como para o direcionamento de novas políticas públicas voltadas a esse público."
Nutrição:
"Introdução: Segundo diretrizes brasileiras, alimentos ultraprocessados devem ser evitados por adultos e não oferecidos a crianças menores de dois anos (BRASIL, 2019). O consumo desses alimentos está ligado a desfechos adversos de saúde, inclusive em crianças (DE AMICIS et al., 2022).Objetivos: Investigar a prevalência e idade de introdução de alimentos ultraprocessados no primeiro ano de vida.Métodos: Estudo de coorte prospectivo com 518 bebês nascidos em 2015-2016 em Botucatu-SP, acompanhados durante o primeiro ano (CAAE: 67214217.5.0000.5411). Mães/cuidadores foram questionados sobre a introdução (sim/não) e idade de oferta de 20 alimentos ultraprocessados, dentre 48 itens alimentares. Foram conduzidas sete entrevistas ao longo do primeiro ano. Apresentam-se a prevalência e a idade mediana de introdução dos alimentos ultraprocessados.Resultados: O grupo de queijos, iogurte e petit suisse foi o mais introduzido (90,9%) e oferecido precocemente (idade mediana=170 dias), seguido por biscoitos recheados, doces e guloseimas (68,3%, 270 dias) e farinhas espessantes para leite e achocolatado (65,3%, 180 dias). Pães, biscoitos salgados e pizza (49,4%, 330 dias), papinha, sopa industrializada, macarrão instantâneo e temperos prontos (23,4%, 180 dias), sucos industrializados e refrigerante (21,0%, 280 dias), embutidos (17,8%, 275 dias) e margarina e requeijão (9,8%, 300 dias) foram os grupos que menos de metade das crianças recebeu.Conclusões: Contrariando as recomendações, a proporção de lactentes que consumiu alimentos ultraprocessados no primeiro ano foi elevada, resultado que merece atenção tanto por profissionais de saúde que assistem essas famílias como para o direcionamento de novas políticas públicas voltadas a esse público."
Palavras-chave: Alimentos ultraprocessados, Alimentação complementar, Nutrição do lactente,
Palavras-chave: Alimentos ultraprocessados, Alimentação complementar, Nutrição do lactente,
DOI: 10.5151/sabara2024-2821
Referências bibliográficas
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Como citar:
Siqueira, Julia Silva; Barros, Maria Antonieta de; Carvalhaes, Leite; Gomes, Caroline de Barros; "PREVALÊNCIA E IDADE DE INTRODUÇÃO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS DURANTE O PRIMEIRO ANO DE VIDA; RESULTADOS DA COORTE DE LACTENTES DE BOTUCATU", p. 42 . In: Anais do 7º Congresso Internacional Sabará-PENSI de Saúde Infantil.
São Paulo: Blucher,
2024.
ISSN 2357-7282,
DOI 10.5151/sabara2024-2821
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