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Com o crescimento da demanda energética, combinado com as mudanças climáticas e a redução do suprimento de combustíveis fósseis surge a necessidade de substituí-los por alternativas sustentáveis. Neste trabalho, buscou-se desenvolver a produção de biodiesel a partir de óleos residuais de fritura, os quais comumente não são descartados de forma adequada na natureza. Sendo assim, reutilizar este resíduo é ambientalmente correto e economicamente viável. Foram testadas duas metodologias de produção, sendo que a primeira rota consistiu principalmente na reação de esterificação seguida da transesterificação, sendo esta a reação do óleo com hidróxido de potássio em metanol, produzindo o biodiesel. Na segunda rota realizou-se somente a reação de transesterificação. Em seguida, foram feitas as análises de acidez, iodo, ponto de fulgor e massa específica para caracterização físico-química do biodiesel. Por fim, os dados obtidos foram comparados com os limites pré-estabelecidos pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Observou-se que o índice de acidez do biodiesel obtido através da Rota 1 foi de 0,2924 mg NAOH/g, menor que o limite estabelecido pela norma (0,5 mg NAOH/g). Além disso, os demais parâmetros analisados também se encontraram de acordo com a ANP. Sendo assim, esta rota foi considerada a mais viável para produção, a qual pretende-se ampliar da escala laboratorial para escala piloto na usina do G-Óleo da Universidade Federal de Lavras.