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O processo de envelhecimento vai muito além de uma classificação cronológica. Ou seja, causa mudanças psicológicas e biológicas que variam de acordo com a realidade socioeconômica dos diferentes grupos e, portanto, requerem mudanças no ambiente construído para garantir o bem-estar do idoso. Existem poucas edificações em que o público brasileiro mais velho se sinta confortável e quando restringimos a área de pesquisa ao estado da Paraíba, essa quantidade se torna ainda menor. Dentro desse contexto, o presente trabalho aborda a arquitetura residencial independente para idosos, através de um estudo de caso do Programa Cidade Madura, no que diz respeito a sua adequação às disposições contidas na NBR 9050. Como resultado da pesquisa realizada, constata-se que o condomínio não apresenta uma arquitetura completamente satisfatória, mas proporciona um espaço em que os moradores são protegidos, integrados e incentivados a permanecerem ativos e derrubar a visão preconceituosa que os classifica como incapazes.