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Psicanálise nas fronteiras com o trabalho: “Uberização”, desamparo e montagem perversa

Psicanálise nas fronteiras com o trabalho: “Uberização”, desamparo e montagem perversa

Menezes, Lucianne Sant’Anna de ;

Trabalho:

Se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come. Esta é a tragicidade vivida pela classe trabalhadora no Brasil, no contexto da pandemia do coronavírus: se forem trabalhar, vão se contaminar; se ficarem em casa não terão recursos para sobreviver. A cada nova medida do (des)governo Bolsonaro, com o pretexto de “recuperar” a economia, é imposta a milhares de trabalhadores e trabalhadoras a obrigatoriedade da volta ao trabalho para “garantir o emprego”. Presenciamos uma ampliação do empobrecimento e da miséria em vários segmentos da classe trabalhadora que sofre diariamente ou com a exploração e precarização do trabalho ou pior, com o desemprego, trabalho informal e intermitente que vem crescendo assustadoramente em escala global, já que aqueles que estavam trabalhando antes da pandemia o faziam sob a modalidade da uberização (Antunes, 2018, 2020) que se amplia extraordinariamente nas plataformas digitais de serviços, como: Uber (exemplo emblemático que se espalhou pelo mundo, daí o termo ‘uberização’), Uber Eats, Amazon, 99, Rappy, iFood, Cabify, Loggi, dentre outras.

Trabalho:

Se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come. Esta é a tragicidade vivida pela classe trabalhadora no Brasil, no contexto da pandemia do coronavírus: se forem trabalhar, vão se contaminar; se ficarem em casa não terão recursos para sobreviver. A cada nova medida do (des)governo Bolsonaro, com o pretexto de “recuperar” a economia, é imposta a milhares de trabalhadores e trabalhadoras a obrigatoriedade da volta ao trabalho para “garantir o emprego”. Presenciamos uma ampliação do empobrecimento e da miséria em vários segmentos da classe trabalhadora que sofre diariamente ou com a exploração e precarização do trabalho ou pior, com o desemprego, trabalho informal e intermitente que vem crescendo assustadoramente em escala global, já que aqueles que estavam trabalhando antes da pandemia o faziam sob a modalidade da uberização (Antunes, 2018, 2020) que se amplia extraordinariamente nas plataformas digitais de serviços, como: Uber (exemplo emblemático que se espalhou pelo mundo, daí o termo ‘uberização’), Uber Eats, Amazon, 99, Rappy, iFood, Cabify, Loggi, dentre outras.

Palavras-chave: -,

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DOI: 10.5151/iisbsbpsp-38

Referências bibliográficas
  • [1] -
Como citar:

Menezes, Lucianne Sant’Anna de; "Psicanálise nas fronteiras com o trabalho: “Uberização”, desamparo e montagem perversa", p. 284-290 . In: Anais do II Simpósio Bienal da SBPSP. Fronteiras da Psicanálise: a clínica em movimento. São Paulo: Blucher, 2020.
ISSN 2359-2990, DOI 10.5151/iisbsbpsp-38

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