Medicina - Open Access.

Idioma principal | Segundo idioma

RELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO POR ZIKA VÍRUS EM GESTANTES E ALTERAÇÕES CONGÊNITAS ASSOCIADAS A SÍNDROME CONGÊNITA DO ZIKA.

RELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO POR ZIKA VÍRUS EM GESTANTES E ALTERAÇÕES CONGÊNITAS ASSOCIADAS A SÍNDROME CONGÊNITA DO ZIKA.

Silva, Antony Oliveira ; Carvalho, Gustavo Henrique Colle de ; Souza, Luccas Braz Pires Paraguassú de ; Sollis, Caroline ; Osman, Najwa ; Parussolo, Maria Luiza Cesto ; Pomini, Karina Torres ;

Medicina:

Introdução: O vírus Zika (ZIKV), pertencente à família Flaviviridae, foi isolado pela primeira vez em humanos na África na década de 1950 (DA; R; LMA; WB et al., 2020; E; A; V; L et al., 2021). No Brasil, os primeiros casos foram reportados em maio de 2015. Em setembro do mesmo ano, surgiram indícios de uma possível correlação entre a infecção em gestantes e alterações congênitas em recém-nascidos, resultando na Síndrome Congênita do Zika (SCZ) (DA; R; LMA; WB et al., 2020; E; A; V; L et al., 2021; L; MM; RS; AN et al., 2020). Diante desse cenário, é crucial compreender melhor essa correlação. Objetivos: Correlacionar a incidência de infecção por Zika em gestantes com a frequência de alterações congênitas associadas à SCZ. Métodos: Realizou-se um estudo observacional abrangendo o período de 2016 a 2023, utilizando análise estatística dos dados de casos notificados de infecção por ZIKV em gestantes e dos casos suspeitos de SCZ provenientes do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Em 2016, observou-se a maior incidência de infecção por ZIKV em gestantes (69.849 casos) e a maior frequência de alterações congênitas associadas à SCZ (8.588 casos), representando 12,30% do total de gestantes infectadas. Nos anos seguintes, houve uma redução significativa nos casos de infecção por ZIKV, enquanto a relação entre alterações congênitas e gestantes infectadas aumentou, com uma média de 23,70%. Conclusões: Apesar da diminuição na incidência de infecção por ZIKV em gestantes, a alta frequência de SCZ persiste. Isso ressalta a necessidade de aprimorar o rastreio e as estratégias de prevenção para a SCZ.

Medicina:

Introdução: O vírus Zika (ZIKV), pertencente à família Flaviviridae, foi isolado pela primeira vez em humanos na África na década de 1950 (DA; R; LMA; WB et al., 2020; E; A; V; L et al., 2021). No Brasil, os primeiros casos foram reportados em maio de 2015. Em setembro do mesmo ano, surgiram indícios de uma possível correlação entre a infecção em gestantes e alterações congênitas em recém-nascidos, resultando na Síndrome Congênita do Zika (SCZ) (DA; R; LMA; WB et al., 2020; E; A; V; L et al., 2021; L; MM; RS; AN et al., 2020). Diante desse cenário, é crucial compreender melhor essa correlação. Objetivos: Correlacionar a incidência de infecção por Zika em gestantes com a frequência de alterações congênitas associadas à SCZ. Métodos: Realizou-se um estudo observacional abrangendo o período de 2016 a 2023, utilizando análise estatística dos dados de casos notificados de infecção por ZIKV em gestantes e dos casos suspeitos de SCZ provenientes do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Em 2016, observou-se a maior incidência de infecção por ZIKV em gestantes (69.849 casos) e a maior frequência de alterações congênitas associadas à SCZ (8.588 casos), representando 12,30% do total de gestantes infectadas. Nos anos seguintes, houve uma redução significativa nos casos de infecção por ZIKV, enquanto a relação entre alterações congênitas e gestantes infectadas aumentou, com uma média de 23,70%. Conclusões: Apesar da diminuição na incidência de infecção por ZIKV em gestantes, a alta frequência de SCZ persiste. Isso ressalta a necessidade de aprimorar o rastreio e as estratégias de prevenção para a SCZ.

Palavras-chave: Infecção por Zika Vírus, Gestantes, Síndrome Congênita de Zika,

Palavras-chave: Infecção por Zika Vírus, Gestantes, Síndrome Congênita de Zika,

DOI: 10.5151/sabara2024-3035

Referências bibliográficas
  • [1] "Referências:
  • [2] DA, F.; R, S.-S.; LMA, C.; WB, B. et al. Congenital Zika syndrome: A systematic review. PloS one, 15, n. 12, 12/15/2020 2020.
  • [3] E, M.-C.; A, G.; V, F.; L, R.-A. et al. Zika virus infection in pregnant women and their children: A review. European journal of obstetrics, gynecology, and reproductive biology, 265, 2021 Oct 2021.
  • [4] L, V.; MM, A.; RS, P.; AN, H. et al. Congenital Zika Virus Infection: a Review with Emphasis on the Spectrum of Brain Abnormalities. Current neurology and neuroscience reports, 20, n. 11, 09/03/2020 2020."
Como citar:

Silva, Antony Oliveira; Carvalho, Gustavo Henrique Colle de; Souza, Luccas Braz Pires Paraguassú de; Sollis, Caroline; Osman, Najwa; Parussolo, Maria Luiza Cesto; Pomini, Karina Torres; "RELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO POR ZIKA VÍRUS EM GESTANTES E ALTERAÇÕES CONGÊNITAS ASSOCIADAS A SÍNDROME CONGÊNITA DO ZIKA.", p. 206 . In: Anais do 7º Congresso Internacional Sabará-PENSI de Saúde Infantil. São Paulo: Blucher, 2024.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/sabara2024-3035

últimos 30 dias | último ano | desde a publicação


downloads


visualizações


indexações