Junho 2020 vol. 6 num. 2 - 4º Congresso Internacional Sabará de Saúde Infantil
Artigo - Open Access.
REPOSIÇÃO DE IMUNOGLOBULINA HUMANA EM PACIENTES PEDIÁTRICOS DE UM HOSPITAL TERCIÁRIO
REPOSIÇÃO DE IMUNOGLOBULINA HUMANA EM PACIENTES PEDIÁTRICOS DE UM HOSPITAL TERCIÁRIO
RANALLI, LIGIA SPAGNOL ; FERNANDES, FATIMA RODRIGUES ; LIMA, ALESSANDRA MIRAMONTES ; ARAUJO, CHAYANNE ANDRADE DE ; LANDO, MARILISE GUEDES CANDIDO ;
Artigo:
Justificativa Promover aumento de Imunoglobulina da classe IgG Avaliação dos resultados da reposição de Imunoglobulina Humana porvia intravenosa e subcutânea, nos pacientes em seguimento em hospitalpediátrico terciário. Estudo retrospectivo, com análise de prontuários de pacientes querealizaram avaliação imunológica, no período de janeiro de 2014 a junho de2018. Desde a implantação da cobertura hospitalar pela equipe deimunologia, tivemos em média 25 avaliações por mês, em particular, de pacientescom infecções graves, de repetição ou associadas a síndromes. Neste estudo,analisamos vinte e quatro pacientes nos quais constatamos hipogamaglobulinemia,18 (72%) do gênero masculino, nos quais houve a indicação de reposição deimunoglobulina humana. A idade de início da reposição variou de 2 meses a 10anos e os diagnósticos encontrados foram: Hipogamaglobulinemia transitória dainfância (7 casos, 29%), SCID (4 casos, 16,7%), Síndrome de Down (4 casos,16,7%), Deficiência de anticorpos não classificadas (3 casos, 12,5%),Agamaglobulinemia ligada ao X (1 caso, 4,2%), Síndrome de HiperIgM (1 caso,4,2%), Síndrome de Di George (1 caso, 4,2%), associação com síndromes genéticas- VACTERL (1 caso, 4,2%), Silver Russel (1 caso, 4,2%) e Distúrbio deGlicosilação tipo 1A (1 caso, 4,2%). Destes, onze casos (45,8%) receberam reposiçãode Imunoglobulina Intravenosa (IGIV), com doses entre 400-600mg/kg/mês e doze(50%) fizeram reposição com Imunoglobulina Subcutânea (IGSC), na dose de200mg/kg quinzenal. A escolha pela via subcutânea foi feita pela dificuldade deacesso venoso em lactentes e não por eventos advsersos graves relacionados ainfusão endovenosa. Os resultados foram satisfatórios com ambas as vias deadministração e os pacientes mantinham nível sérico de Imunoglobulina G acimado percentil 50 para a idade e menor índice de infecções. Apenas dois pacientesapresentaram reação adversa com IGIV. Aterapia de reposição de Imunoglobulina humana por via subcutânea e intravenosa,permitiu manutenção de valores satisfatórios de IgG sérica e estabilizaçãoclínica dos pacientes. Portanto, a via para reposição de imunoglobulina a serescolhida deve ser individualizada, levando-se em conta efeitos colaterais eviabilidade de acesso venoso. Para esses casos especiais, contamos com viasubcutânea, sendo uma opção segura e eficaz para a população pediátrica.Objetivo(s)
Método(s)
Resultado(s)
Conclusão (ões)
Artigo:
Palavras-chave: -,
Palavras-chave: -,
DOI: 10.5151/cissi2020-40
Referências bibliográficas
- [1] -
Como citar:
RANALLI, LIGIA SPAGNOL ; FERNANDES, FATIMA RODRIGUES ; LIMA, ALESSANDRA MIRAMONTES ; ARAUJO, CHAYANNE ANDRADE DE ; LANDO, MARILISE GUEDES CANDIDO ; "REPOSIÇÃO DE IMUNOGLOBULINA HUMANA EM PACIENTES PEDIÁTRICOS DE UM HOSPITAL TERCIÁRIO", p. 79-80 . In: Anais do 4º Congresso Internacional Sabará de Saúde Infantil.
São Paulo: Blucher,
2020.
ISSN 2357-7282,
DOI 10.5151/cissi2020-40
últimos 30 dias | último ano | desde a publicação
downloads
visualizações
indexações