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Um estilo de vida que envolve a prática regular de exercício físico, fornece uma melhor qualidade de vida e favorece a redução de doenças futuras. Em decorrência, no ponto de vista da saúde preventiva, propiciar o exercício físico à criança e ao adolescente promove uma redução de sedentarismo na vida adulta (LAZZOLI et al. 1998). Assim, avaliar a capacidade funcional de exercício é uma importante ferramenta clínica na avaliação dos sistemas metabólico e cardiorrespiratório, obtendo respostas cardiorrespiratórias ao esforço físico. Para este fim, são utilizados vários testes e uma forma de avaliar a tolerância ao exercício é de maneira direta, considerada o método padrão-ouro o teste cardiopulmonar de exercício, qual, é mensurado o consumo máximo de oxigênio (VO2máx,). Este teste é considerado difícil de ser executado, por ter intensidade máxima, além de utilizar equipamentos caros e necessitar do recrutamento de pessoal especializado. A outra forma de avaliar a capacidade funcional de exercício é a de medida indireta, através de testes de campo ou de laboratório, sendo mais práticos de serem realizados e melhor tolerados pela população. Neste contexto, o teste de degrau é de fácil aplicação, baixo custo e considerado portátil, e consiste em subir e descer o degrau por um tempo determinado. Do ponto de vista fisiológico, o TD acarreta uma maior demanda metabólica e ventilatória em comparação com o teste de caminhada (SWINBURN et al.1989; Dal CORSO et al.2007; MARRARA et al.2012). Sendo assim, o teste é importante por fornecer diversas variáveis de informações sobre as respostas do sistema cardiovascular, atuando como indicativo de doenças do sistema cardiorrespiratório sendo indispensável nas práticas clínicas tanto em crianças doentes quanto saudáveis. Os objetivos desse trabalho foi avaliar as respostas cardiorrespiratórias de crianças saudáveis submetidas ao teste de degrau de três minutos (TD3M).