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SAÚDE MENTAL MATERNA E SAÚDE DA CRIANÇA NOS PRIMEIROS 1000 DIAS DE VIDA: ESTUDO DESCRITIVO EM TEMPOS DE PANDEMIA COVID-19

SAÚDE MENTAL MATERNA E SAÚDE DA CRIANÇA NOS PRIMEIROS 1000 DIAS DE VIDA: ESTUDO DESCRITIVO EM TEMPOS DE PANDEMIA COVID-19

Ferrari, Anna Paula ; Marques, Larissa Yasmin da Silva ; Santos, Alice Bergamo dos ; Silva, Daniela Santos ; Siqueira, Julia Silva ; Guirro, Ana Laura Martins ; Sousa, Larissa Muzel de ;

Enfermagem:

Introdução Na pandemia COVID-19, casos de Transtornos Mentais Comuns (TMC) que já eram considerados como problema de saúde pública, principalmente entre mulheres no ciclo gravídico-puerperal, foram potencializados1 . Pesquisas sugerem que filhos de mulheres que apresentaram TMC têm maior risco de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor e cognitivo, que devem ser detectadas precocemente2 . Para isso, é prioritário que haja acompanhamento da criança desde a concepção até o segundo ano de vida3 . Objetivos Caracterizar mães que gestaram e bebês que nasceram durante a pandemia, residentes em município do interior paulista. Métodos Estudo de coorte retrospectiva, cuja coleta de dados foi realizada através de entrevista telefônica com mulheres que gestaram e pariram na pandemia. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, CAAE: 60463822.6.0000.5411. Resultados Foram coletados dados de 350 mulheres e seus bebês. Destaca-se que 55,9% das participantes receberam auxílio emergencial; 56,1% se autodeclararam brancas; 91,6% realizaram mais de 6 consultas de pré-natal e 55,8% tiveram parto vaginal; 39,6% relataram sintomas de ansiedade na gestação e 35% referiram sintomas depressivos no puerpério. Com relação aos bebês, 80% nasceram a termo; 73% tiveram o contato pele a pele oportunizado e 64% mamaram na primeira hora de vida; 55,5% receberam aleitamento materno exclusivo até o sexto mês e 69,3% foram expostos às telas antes de completarem 2 anos. Conclusões Esses resultados sugerem que a pandemia de COVID-19 exacerbou os desafios já enfrentados no âmbito da saúde materno-infantil, no que se refere à saúde mental materna e as repercussões nos cuidados com as crianças.

Enfermagem:

Introdução Na pandemia COVID-19, casos de Transtornos Mentais Comuns (TMC) que já eram considerados como problema de saúde pública, principalmente entre mulheres no ciclo gravídico-puerperal, foram potencializados1 . Pesquisas sugerem que filhos de mulheres que apresentaram TMC têm maior risco de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor e cognitivo, que devem ser detectadas precocemente2 . Para isso, é prioritário que haja acompanhamento da criança desde a concepção até o segundo ano de vida3 . Objetivos Caracterizar mães que gestaram e bebês que nasceram durante a pandemia, residentes em município do interior paulista. Métodos Estudo de coorte retrospectiva, cuja coleta de dados foi realizada através de entrevista telefônica com mulheres que gestaram e pariram na pandemia. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, CAAE: 60463822.6.0000.5411. Resultados Foram coletados dados de 350 mulheres e seus bebês. Destaca-se que 55,9% das participantes receberam auxílio emergencial; 56,1% se autodeclararam brancas; 91,6% realizaram mais de 6 consultas de pré-natal e 55,8% tiveram parto vaginal; 39,6% relataram sintomas de ansiedade na gestação e 35% referiram sintomas depressivos no puerpério. Com relação aos bebês, 80% nasceram a termo; 73% tiveram o contato pele a pele oportunizado e 64% mamaram na primeira hora de vida; 55,5% receberam aleitamento materno exclusivo até o sexto mês e 69,3% foram expostos às telas antes de completarem 2 anos. Conclusões Esses resultados sugerem que a pandemia de COVID-19 exacerbou os desafios já enfrentados no âmbito da saúde materno-infantil, no que se refere à saúde mental materna e as repercussões nos cuidados com as crianças.

Palavras-chave: Pandemia, Covid-19, Saúde Materno-Infantil, Saúde Mental, Saúde da Criança, Cuidado da Criança, Saúde Coletiva, Gestação, Puerpério,

Palavras-chave: Pandemia, Covid-19, Saúde Materno-Infantil, Saúde Mental, Saúde da Criança, Cuidado da Criança, Saúde Coletiva, Gestação, Puerpério,

DOI: 10.5151/sabara2024-2768

Referências bibliográficas
  • [1] Ministério da Saúde. Saúde Brasil – uma análise da situação de saúde diante da pandemia de Covid-19, doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2. [Internet]; 2021 [citado 19 mai 2023]. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/vigilancia/saude-brasil-2020-2021_situacao-de-saude-diante-da-covid-19 2. Ribeiro DG, Perosa GB, Padovani FHP. Fatores de risco para o desenvolvimento de crianças atendidas em Unidades de Saúde da Família, ao final do primeiro ano de vida. Ciênc. saúde coletiva. 2014; 19 (01):215-26. 3. Shahhosseini Z, Pourasghar M, Khalilian A, Salehi F. A review of de effects of anxiety durant pregnancy on children´s health. Mater Sociomed. 2015; 27(3).
Como citar:

Ferrari, Anna Paula; Marques, Larissa Yasmin da Silva; Santos, Alice Bergamo dos; Silva, Daniela Santos; Siqueira, Julia Silva; Guirro, Ana Laura Martins; Sousa, Larissa Muzel de; "SAÚDE MENTAL MATERNA E SAÚDE DA CRIANÇA NOS PRIMEIROS 1000 DIAS DE VIDA: ESTUDO DESCRITIVO EM TEMPOS DE PANDEMIA COVID-19 ", p. 24 . In: Anais do 7º Congresso Internacional Sabará-PENSI de Saúde Infantil. São Paulo: Blucher, 2024.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/sabara2024-2768

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