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Justificativa

O modelo abrangente da intervenção comportamental, enquanto prática baseada em evidências na Educação Especial, implica na promoção das diversas áreas do desenvolvimento e envolve uma equipe interdisciplinar e implicação da família para garantir a carga horária necessária para aprendizagem. A pesquisa ocorreu no período de isolamento, em função da pandemia de SARS-CoV-2.

Objetivo(s)

Verificar se uma metodologia de telessaúde estruturada na Análise do Comportamento seria suficiente para garantir a implicação da família de crianças/jovens com autismo com e sem deficiência intelectual, por meio do envolvimento de uma equipe interdisciplinar.

Método(s)

Participaram 14 famílias, cinco supervisoras e oito aplicadoras. As supervisoras (com pós-graduação) e aplicadoras (estudantes de graduação ou profissionais recém- formadas) compuseram a equipe. O telessaúde ocorreu por interações síncronas (avaliação do repertório comportamental da criança/jovem e definição dos objetivos de ensino para implementação do Planejamento Educacional Individualizado) e assíncronas (orientações e sugestões para aplicação dos objetivos de ensino, acolhimento das dúvidas e demandas das famílias) entre equipe e família.

Resultado(s)

Análise em quatro categorias: a) interações assíncronas e síncronas entre equipe e família, b) demandas identificadas pelas famílias, c) objetivos de ensino planejados com a família, d) validade social da família e equipe em relação ao telessaúde.

Conclusão(ões)

O estudo delineou uma proposta metodológica de parceria com a família para implementação do fluxo de trabalho personalizado centrado no repertório de entrada de cada criança/jovem, em uma perspectiva de apoios educacionais. Fluxos de trabalho personalizados podem orientar e formar futuras equipes interdisciplinares, visando escalonar o acesso às intervenções baseadas em evidências.