Artigo completo - Open Access.

Idioma principal

THE END OF CHEAP CHINA? UMA ANÁLISE DO CATCHING UP TECNOLÓGICO PRODUTIVO E DA SOFISTICAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES CHINESAS ENTRE 2001 E 2017

Brandão, Caroline Miranda ; Araújo, Caroline Giusti ; Gomes, Guilherme Nascimento ; Diegues, Antônio Carlos ;

Artigo completo:

A economia chinesa tem dado sinais ao mundo de um processo de inserção internacional diferenciado à medida em que, através da condução estatal, tem constituído um tecido industrial enfatizando setores intensivos em tecnologia e expandido a participação de exportações de alta intensidade tecnológica. Desta forma, este trabalho objetiva compreender como as mudanças na estrutura produtiva chinesa impactaram os níveis de preços de bens industriais exportados pelo país, que se traduzem no aumento da qualidade. Para isto, utiliza-se o método proposto por Hummels e Klenow (2005), o qual incorpora as mudanças temporais e mensura os fluxos bilaterais por intensidade tecnológica. Os resultados apontam que há uma melhora nos preços concomitante a sofisticação da cesta exportadora. Isto é, de 2001 a 2017 a China passou a exportar produtos mais caros para países desenvolvidos. Porém, comparativamente, o país ainda mantém preços baixos. Dessa forma, nota-se que há uma melhora dos bens exportados, mas aquém do padrão de países desenvolvidos.

Artigo completo:

Palavras-chave: China; Estrutura produtiva; Qualidade,

Palavras-chave:

DOI: 10.5151/iv-enei-2019-2.2-073

Referências bibliográficas
  • [1] ACIOLY, L. China: uma inserção diferenciada. Rev. Economia política internacional: uma análise estratégica [S.l.], n. 7, out./dez. 2005. Disponível em: .
  • [2] AIGINGER, K. Measuring the intensity of quality competition in industries. WIFO. Quarterly. 2001. Disponível em: .
  • [3] ARCHIBUGI, Daniele; MICHIE, Jonathan. Technical change, growth and trade: new departures in institutional economics. Journal of Economic Surveys, v. 12, n. 3, p. 313-332, 1998.
  • [4] CASSIOLATO, J. E; PODCAMENI, M. G. B. As políticas de ciência, tecnologia e inovação na China. In: China em transformação: Dimensões econômicas e geopolíticas do desenvolvimento. IPEA, 2015
  • [5] CROTTY, J. The Effects of Increased Product Market Competition and Changes in Financial Markets on the Performance of Nonfinancial Corporations in the Neoliberal Era. University of Massachusetts, Amherst. October 11, 2002.
  • [6] BORBÉLY, D. EU export specialization patterns in selected accession and cohesion countries: Tough competition on the EU15 market. Papeles del Este, v. 9, 2005.
  • [7] FONTAGNÉ, Lionel; GAULIER, Guillaume; ZIGNAGO, Soledad. Specialization across varieties and North–South competition. Economic policy, v. 23, n. 53, p. 52-91, 2008.
  • [8] GAO, Yue; WHALLEY, John; REN, Yonglei. Decomposing China's export growth into extensive margin, export quality and quantity effects. China Economic Review, v. 29, p. 19-26, 2014.
  • [9] GOMES, G. N. Catching up ou falling behind? As transformações da estrutura produtiva brasileira em comparação a indústria internacional entre o período de 1995 a 2014. Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Economia, na Universidade Federal de São Carlos – campus Sorocaba, 2017.
  • [10] HALLAK, Juan Carlos. Product quality and the direction of trade. Journal of international Economics, v. 68, n. 1, p. 238-265, 2006.
  • [11] HAUSMANN, Ricardo; HWANG, Jason; RODRIK, Dani. What you export matters. Journal of economic growth, v. 12, n. 1, p. 1-25, 2007.
  • [12] HIRATUKA, C; CUNHA, S.F. Qualidade e diferenciação das exportações brasileiras e chinesas: evolução recente no mercado mundial e na aladi. IPEA. Brasília. Junho de 2011. Disponível em: .
  • [13] HUMMELS, David; KLENOW, Peter J. The variety and quality of a nation's exports. American Economic Review, v. 95, n. 3, p. 704-723, 2005.
  • [14] KALDOR, Nicholas. Causes for the slow rate of growth in the United Kingdom. Cambridge: Cambridge University Press, 1966
  • [15] LARDY, N. China: The Great New Economic Challenge?. Institute for International Economics, Washington, DC, 2004.
  • [16] LAZONICK, W; SULLIVAN, M. Maximizing shareholder value: a new ideology for corporate governance. Economy and Society Volume 29 Number 1 February 2000: 13–35.
  • [17] MASIERO, G.; COELHO, D. B. A política industrial chinesa como determinante de sua estratégia going global. Revista de Economia Política, vol. 34, nº 1 (134), pp. 139-157, 2014.
  • [18] MILARÉ, L.F.L. O processo de industrialização chinesa: uma visão sistêmica. 2011. 176 f. Dissertação (Mestrado em Economia) – Universidade Federal de São Carlos, Campus Sorocaba.
  • [19] NASSIF, A. Há evidências de desindustrialização no Brasil? Brazilian Journal of Political Economy, vol. 28, nº 1 (109), pp. 72-96. 2008.
  • [20] NONNEMBERG, M. J. B. Participação em cadeias globais de valor e desenvolvimento econômico. Boletim de Economia e Política Internacional. BEP. n. 17 . 2014.
  • [21] NONNEMBERG, M. J. B.; MESENTIER, A. Is China only assembling parts and components? The recent spurt in high tech industry. Revista Economia Contemporânea. Rio de Janeiro, v. 16, n.2:.287-315. 2012.
  • [22] OECD. Trade in Value Added. Disponível em:< http://stats.oecd.org/index.aspx?r=59951&erroCode=403&lastaction=login_submit#>.
  • [23] OECD. Structural Adjustment and Economic Performance. Paris: Organization for Economic Cooperation and Development, 1987.
  • [24] PINTO, E.C. O eixo sino-americano e as transformações do sistema mundial: tensões e complementaridades comerciais, produtivas e financeiras. In: LEÃO, R.P.F; PINTO, E.C.; ACIOLY, L. (Org.). A China na nova configuração global: impactos políticos e econômicos. Brasília: IPEA, 2011. Capítulo 2. Disponível em: .
  • [25] RODRIK, D. What’s so special about China’s exports?. NBER, n. 1947. p. 1-27, 2006. Disponível: .
  • [26] SARTI, F.; HIRATUKA, C. Indústria mundial: mudanças e tendências recentes. Texto para discussão. IE/UNICAMP. n. 186, dez/2010.
  • [27] SCHOTT, P. Across-product Versus Within-product Specialization in International Trade. The Quarterly Journal of Economics , [S.l.], v. 119, n. 2, p. 646-677, May 2004.
  • [28] ___________. The relative sophistication of Chinese exports. Yale School of Management. December 2008. Disponível em: .
  • [29] TRADEMAP. Trade statistics for international business development. 2017. Disponível em: < http://www.trademap.org/Index.aspx>.
  • [30] WORLD BANK. Development Data. Vários dados. Disponível em:.
Como citar:

Brandão, Caroline Miranda; Araújo, Caroline Giusti; Gomes, Guilherme Nascimento; Diegues, Antônio Carlos; "THE END OF CHEAP CHINA? UMA ANÁLISE DO CATCHING UP TECNOLÓGICO PRODUTIVO E DA SOFISTICAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES CHINESAS ENTRE 2001 E 2017", p. 451-465 . In: Anais do IV Encontro Nacional de Economia Industrial e Inovação. São Paulo: Blucher, 2019.
ISSN 2357-7592, DOI 10.5151/iv-enei-2019-2.2-073

últimos 30 dias | último ano | desde a publicação


downloads


visualizações


indexações