Outubro 2024 vol. 9 num. 1 - 7º Congresso Internacional Sabará-PENSI de Saúde Infantil
Medicina - Open Access.
TRATAMENTO ENDOSCÓPICO E CIRÚRGICO DA ESTENOSE LARINGOTRAQUEAL EM UM CENTRO AERODIGESTIVO PEDIÁTRICO: UM ESTUDO RETROSPECTIVO
TRATAMENTO ENDOSCÓPICO E CIRÚRGICO DA ESTENOSE LARINGOTRAQUEAL EM UM CENTRO AERODIGESTIVO PEDIÁTRICO: UM ESTUDO RETROSPECTIVO
Bohadana, Saramira ; Grigoli, Regina ;
Medicina:
"Introdução: A estenose laringotraqueal (ELT) que tem como causa principal a intubação orotraqueal, pode se apresentar de várias formas em diferentes graus que necessitam de traqueostomia. Para a retirada da traqueostomia, pode haver necessidade de tratamento cirúrgico para a reconstrução da via aérea, via aberta ou endoscópica.Objetivos: Determinar o sucesso terapêutico nos casos de estenose laringotraqueal nos pacientes que foram submetidos a tratamento endoscópico e das cirurgias abertas para reconstrução da via aérea. Determinar idade média de realização da cirurgia aberta. Métodos: Revisão de prontuário 95 pacientes traqueostomizados com estenose laringotraqueal que foram tratados pelo grupo aerodigestivo no Sabará Hospital Infantil, no período de 2010 até 2024. Foi realizada análise estatística pelos testes paramétricos. Resultados: No grupo endoscópico tivemos 100% de decanulados comparando-se com o grupo que foi submetido a cirurgia de reconstrução que teve um índice de decanulação em torno de 84,7% (p-valor = 0,014). Essa diferença se deve a complexidade da estenose que no 2º grupo é mais complexa do que no 1º. A média de idade entre os dois grupos foi de 53,4 meses para cirurgia e de 27,2 meses para endoscópica, o que evidencia o tratamento precoce independente da idade.Conclusão: Concluímos que o tratamento endoscópico deverá ser realizado precocemente e foi 100% eficaz para os casos de estenose subglótica simples, de grau leve a moderado, enquanto o tratamento cirúrgico deve ser considerado para estenoses graves Grau III e IV e para estenoses glóticas."
Medicina:
"Introdução: A estenose laringotraqueal (ELT) que tem como causa principal a intubação orotraqueal, pode se apresentar de várias formas em diferentes graus que necessitam de traqueostomia. Para a retirada da traqueostomia, pode haver necessidade de tratamento cirúrgico para a reconstrução da via aérea, via aberta ou endoscópica.Objetivos: Determinar o sucesso terapêutico nos casos de estenose laringotraqueal nos pacientes que foram submetidos a tratamento endoscópico e das cirurgias abertas para reconstrução da via aérea. Determinar idade média de realização da cirurgia aberta. Métodos: Revisão de prontuário 95 pacientes traqueostomizados com estenose laringotraqueal que foram tratados pelo grupo aerodigestivo no Sabará Hospital Infantil, no período de 2010 até 2024. Foi realizada análise estatística pelos testes paramétricos. Resultados: No grupo endoscópico tivemos 100% de decanulados comparando-se com o grupo que foi submetido a cirurgia de reconstrução que teve um índice de decanulação em torno de 84,7% (p-valor = 0,014). Essa diferença se deve a complexidade da estenose que no 2º grupo é mais complexa do que no 1º. A média de idade entre os dois grupos foi de 53,4 meses para cirurgia e de 27,2 meses para endoscópica, o que evidencia o tratamento precoce independente da idade.Conclusão: Concluímos que o tratamento endoscópico deverá ser realizado precocemente e foi 100% eficaz para os casos de estenose subglótica simples, de grau leve a moderado, enquanto o tratamento cirúrgico deve ser considerado para estenoses graves Grau III e IV e para estenoses glóticas."
Palavras-chave: traqueostomia, decanulação, reconstrução laringotraqueal,
Palavras-chave: traqueostomia, decanulação, reconstrução laringotraqueal,
DOI: 10.5151/sabara2024-3070
Referências bibliográficas
- [1] "
- [2] Referências Bibliográficas
- [3]
- [4]
- [5] 1. Manica D, Schweiger C, Maróstica PJC, Kuhl G, Carvalho PRA. Association Between Length of Intubation and Subglottic Stenosis in Children. Laryngoscope. 2013;123(4):1049–54.
- [6] 2. Schweiger C, Manica D, Kuhl G, Sekine L, Marostica PJC. Post-intubation acute laryngeal injuries in infants and children: A new classification system. Int J Pediatr Otorhi. 2016;86:177–82.
- [7] 3. Monnier P. Pediatric Airway Surgery, Management of Laryngotracheal Stenosis in Infants and Children. 2010;231–40.
- [8] 4. Rutter MJ, Cohen AP, Alarcon A de. Endoscopic airway management in children. Curr Opin Otolaryngo. 2008;16(6):525–9.
- [9] 5. Gehanno P, Guedon C, Veber F, Crepin A. [Medical treatment of laryngotracheal stenosis (author’s transl)]. Ann D’oto-laryngologie Et De Chir Cervico Faciale Bulletin De La Société D’oto-laryngologie Des Hôpitaux De Paris. 1980;97(9):665–73.
- [10] 6. Lowery AS, Kimura K, Shinn J, Shannon C, Gelbard A. Early medical therapy for acute laryngeal injury (ALgI) following endotracheal intubation: a protocol for a prospective single-centre randomised controlled trial. Bmj Open. 2019;9(7):e027963.
- [11] 7. Toohill RJ. Gastroesophageal reflux and laryngotracheal stenosis. Operative Techniques Otolaryngology-head Neck Surg. 1998;9(3):172–4.
- [12] 8. Hanlon K, Boesch RP, Jacobs I. Subglottic Stenosis. Curr Prob Pediatr Ad. 2018;48(4):129–35.
- [13] 9. Fiz I, Monnier P, Koelmel JC, Dio DD, Torre M, Fiz F, et al. Implementation of the European Laryngological Society classification for pediatric benign laryngotracheal stenosis: a multicentric study. Eur Arch Oto-rhino-l. 2019;276(3):785–92.
- [14] 10. Yamamoto K, Monnier P, Holtz F, Jaquet Y. Laryngotracheal reconstruction for pediatric glotto-subglottic stenosis. Int J Pediatr Otorhi. 2014;78(9):1476–9.
- [15] 11. Rutter MJ, Hartley BEJ, Cotton RT. Cricotracheal Resection in Children. Archives Otolaryngology Head Neck Surg. 2001;127(3):289–92.
- [16] 12. Alarcon A de, Rutter MJ. Revision Pediatric Laryngotracheal Reconstruction. Otolaryng Clin N Am. 2008;41(5):959–80.
- [17] 13. Expert consensus statement. Otolaryngology head & neck surgery. n.d.;
- [18] 14. Jefferson ND, Cohen AP, Rutter MJ. Subglottic stenosis. Semin Pediatr Surg. 2016;25(3):138–43.
- [19] 15. Morar P, Singh V, Jones AS, Hughes J, Saene R van. Impact of Tracheotomy on Colonization and Infection of Lower Airways in Children Requiring Long-term Ventilation A Prospective Observational Cohort Study. Chest. 1998;113(1):77–85.
- [20] 16. Screening and Treatment of Methicillin-Resistant Staphylococcus aureus in Children Undergoing Open Airway Surgery. n.d.;
- [21] 17. Monnier P. Pediatric Airway Surgery, Management of Laryngotracheal Stenosis in Infants and Children. 2010;279–3
- [22] 18. Garabedian E-N, Nicollas R, Roger G, Delattre J, Froehlich P, Triglia J-M. Cricotracheal Resection in Children Weighing Less Than 10 kg. Archives Otolaryngology Head Neck Surg. 2005;131(6):505–8.
- [23] 19. Cheung PKF, Koh HL, Cheng ATL. Complications and outcomes following open laryngotracheal reconstruction: A 15 year experience at an Australian paediatric tertiary referral centre. Int J Pediatr Otorhi. 2021;145:110687.
- [24] 20. Boesch RP, Balakrishnan K, Grothe RM, Driscoll SW, Knoebel EE, Visscher SL, et al. Interdisciplinary aerodigestive care model improves risk, cost, and efficiency. Int J Pediatr Otorhi. 2018;113:119–23.
- [25]
- [26]
- [27] 1. Schweiger C, Marostica PJC, Smith MM, Manica D, Carvalho PRA, Kuhl G. Incidence of post-intubation subglottic stenosis in children: prospective study. J Laryngology Otology. 2013;127(4):399–403. "
Como citar:
Bohadana, Saramira; Grigoli, Regina; "TRATAMENTO ENDOSCÓPICO E CIRÚRGICO DA ESTENOSE LARINGOTRAQUEAL EM UM CENTRO AERODIGESTIVO PEDIÁTRICO: UM ESTUDO RETROSPECTIVO", p. 594-605 . In: Anais do 7º Congresso Internacional Sabará-PENSI de Saúde Infantil.
São Paulo: Blucher,
2024.
ISSN 2357-7282,
DOI 10.5151/sabara2024-3070
últimos 30 dias | último ano | desde a publicação
downloads
visualizações
indexações